Revisitando os “melhores filhos da pátria”
“…aquele assunto deu muita polémica porque antes a Josina tinha sido namorada de Samuel Magaia, assassinado, e o Samora tinha sido acusado de ter ficado com a posição do Filipe como Comandante e de tirar também a mulher do outro.” – Janet Mondlane em entrevista a Rosa Langa
Maputo (Canal de Moçambique) – O país político saiu das trevas para recordar um dos mais abnegados combatentes pela autodeterminação e independência de Moçambique. Filipe Samuel Magaia foi ontem revisitado como um dos “melhores filhos da pátria”. Há décadas mergulhado no esquecimento, o primeiro chefe do departamento de Defesa e Segurança da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), nascido a 7 de Março de 1937, no distrito de Mocuba, província da Zambézia, teve ontem honras de Estado que nunca quem o fez chegar a tal patamar – Adelino Gwambe – mereceu. Ambos, ainda jovens – Gwambe com 20 e Magaia com 23 anos, fundaram a União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO), o primeiro movimento nacionalista moçambicano que mais tarde se fundiria com outros pela mão de Gwambe para dar lugar à Frelimo em que Eduardo Chivambo Mondlane viria a ser enquadrado como primeiro presidente.
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