CAHORA BASSA
O embaixador português em Moçambique, José de Freitas Ferraz, destacou o “empenho pessoal” do Primeiro-Ministro José Sócrates e do Presidente moçambicano, Armando Guebuza, na resolução do ‘dossier’ Cahora Bassa, que se arrastava há largos anos.
O acordo só foi possível por ambos “terem assumido em fases delicadas da negociação o comando, a iniciativa e o empenho político de o desbloquear.
Diplomata destaca “empenho pessoal” de Sócrates e Guebuza pessoalmente”, disse o embaixador.
“Partilharam ambos a responsabilidade de quebrar inércias, resolver impasses, impondo por vezes a aceleração do próprio processo negocial”, acrescentou, sobre uma negociação que culminou a 31 de
Outubro com a assinatura do acordo que transfere para o Estado moçambicano a maioria do capital da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
O embaixador considerou que o acordo representou “um sinal claro para os investidores portugueses da
inequívoca aposta” que Portugal faz em Moçambique, sublinhando que se abrem “novas possibilidades para um empenho activo dos empresários nacionais” nos mais variados sectores de actividade em Moçambique.
DIÁRIO DE NOTÍCIAS(Maputo) - 27.11.2006