Aos Turistas e Investidores
O governo Provincial de Nampula e Consultores da TECHNOSERVE, uma organização não governamental que se dedica ao apoio ao desenvolvimento de negócios, estão a estudar mecanismos tendentes a atrair investimentos para o sector de Turismo na Ilha Moçambique.
Declarada Património da Humanidade pelas Nações Unidas,
aquela cidade insular apresenta ricas potencialidades turísticas, que, devidamente exploradas, transformá-la-ia num verdadeiro destino turístico, segundo uma pesquisa, recentemente, efectuada pela equipa de consultores.
Numa sessão do governo provincial, havida na passada sextafeira, Joana Freitas, uma das consultoras,
fez a resenha daquilo que chamou de “visão dos consultores” sobre variados aspectos e constrangimentos sócio- económicos e culturais da Ilha de Moçambique, bem como eventuais soluções. Dirigindo-se aos membros do governo provincial, Freitas revelou que o seu organismo está desenvolver uma serie de negociações com operadores hoteleiros da costa oriental da África para a necessidade de investirem na Ilha de Moçambique.
Entretanto, a avaliar pelo estado de degradação em que se encontra grande parte dos imóveis, associado ao problema de congestionamento, aquela equipa de consultores propõe que parte dos moradores da zona insular seja reassentada na região continental do Lumbo, bastando para tal, a criação de condições básicas.
Alias, no seu projecto denominado Heritage: ”Nova prosperidade a partir do passado”,a ser submetido
ao governo central, os consultores apresentam aquilo que, para eles, constitui ideal para que Ilha de Moçambique seja um verdadeiro destino turístico. Dentre várias acções idealizadas, constam hotéis de charme, e um outro de luxo de dimensão média, ladges de praia , entre vários.
Comentando sobre o projecto, o governador de Nampula disse que o seu executivo está aberto a todo o
tipo de iniciativas, e convidou ao empresariado nacional a juntar-se a este projecto.
Para Paúnde, o governo dispensaria todos os imóveis do Estado a qualquer que estivesse interessado, desde que se comprometesse em construir outros idênticos na zona continental.
Nós podemos entregar, por exemplo, as casas onde reside o administrador e onde funciona o governo
do distrito a quem se mostre interessado em construir no Lumbo. Observou o governador de Nampula.
WAMPHULA FAX - 21.11.2006
NOTA:
Mais estudos, quando já tudo está estudado há anos. A cooperação italiana poucos habitantes conseguiu retirar da Ilha. Quantos mais terão que sair? Três, quatro, cinco mil? A guerra civil para ali os levou, mas a paz parece que os não consegue levar às suas terras. Diz o Governador Paunde que "podemos entregar as casas onde reside o administrador e onde funciona o governo do distrito". Mas a quem e para quê? Basta o "fecalismo" a céu aberto para tudo e todos espantar. Não brinquem mais com a vestuta cidade de Moçambique, onde me orgulho de ter nascido. Por onde andam as verbas já concedidas por organizações e países estrangeiros para vários restauros?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE