Por Robben Jossai (texto) e Joel Chiziane (foto)
As actuais visitas que a Primeira Dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, tem vindo a efectuar pelo país real estão, de há algum tempo a esta parte, a ser questionadas nos diferentes círculos de opinião. Enquanto uns consideram que nada há de anormal, outros entendem que as acções da senhora Guebuza estão a extravasar as suas reais funções, situação que poderá resvalar para um conflito de poderes.
No organograma da Presidência da República está previsto o Gabinete da Esposa do Presidente da República. Este gabinete tem como funções apoiar a esposa do Chefe de Estado no exercício das suas funções oficiais e na realização de iniciativas de carácter humanitário, social e cultural que ela decida desenvolver.
Contudo, os seus detractores dizem, por exemplo, que o papel da Virgília Matabele, ministra da Mulher e da Acção Social, está a passar para um plano secundário.
“Constitucionalmente, a figura da Primeira Dama não está prevista. Mas há necessidade de clarificar essa figura. Ela tem vontade de fazer boas coisas, mas essa vontade pode colidir com outros poderes”, comentou um proeminente advogado da praça.
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