Eleições de 2004 e a “fraude” agora reconhecida pela AWEPA
“Irregularidades”: Forma diplomática de chamar à Frelimo de ladrão
- considera o líder da Renamo
“Fraude é sempre fraude. A fraude é um roubo. Não há roubo pequeno e roubo grande. Tudo é roubo. Como é que dizem que a fraude por ser pequena não altera nada? Afinal roubou-se ou não? Se houve roubo é porque houve alteração de resultados. Ninguém comete fraude para não alterar nada”, Afonso Dhlakama, presidente da Renamo
Maputo (Canal de Moçambique) – O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama insurge-se contra os chamados observadores das últimas eleições gerais de 2004 que disseram reconhecer terem existido nelas várias “irregularidades” mas que segundo eles não alteravam os resultados finais. Os chamados observadores, nacionais e estrangeiros, fizeram uso de vários subterfúgios ao chamarem de “irregularidades” a situações que na altura a Renamo e Afonso Dhlakama apelidavam de “fraude” enquanto alegremente uns ridicularizavam ao mesmo tempo que muito povo eu nem se dignou a ir às urnas simplesmente assistia cepticamente. Há dias o boletim da União Europeia (AWEPA) editado em Maputo, finalmente, acabou chamando “fraude” ao que os prejudicados desde as eleições vinham assim classificando (Vssf Canal nr. 184, 31 de Outubro de 2006).
Leia em:
Download eleies_de_2004_e_cahora_bassa.doc