EM HOMENAGEM AO SEU CONTRIBUTO NA LIBERTAÇÃO E PACIFICAÇÃO DE MOÇAMBIQUE
Vou colaborar como mandam os estatutos. Não vou interferir, mas alguns vão começar a deturpar – Joaquim Chissano
Joaquim Chissano continua a inaugurar cenários jamais registados na FRELIMO. Foi o primeiro a cessar, voluntariamente e vivo, funções do cargo de presidente do partido e de chefe de Estado e esta
segunda-feira foi confirmado como o primeiro Presidente Honorário (PH) da organização criada por Eduardo Mondlane e que lutou pela independência de Moçambique.
Momentos após o anúncio do novo cargo que passa a ocupar no partido, naquela serenidade que lhe é peculiar, Chissano prometeu colaborar com o seu sucessor, Armando Guebuza, conforme mandam os estatutos dos “camaradas”.
“Os estatutos dizem que o presidente honorário colabora com o presidente da FRELIMO, mas alguns vão começar a deturpar. Colaborar é estar à disposição do presidente, não é interferir”, sublinhou o homem que liderou a FRELIMO entre 1986 e 2004, período em que assumiu simultaneamente a Presidência de Moçambique.
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