No tempo em que Portugal afirmava ao mundo um orgulho solitário nas possessões ultramarinas, contrariando o impulso internacional, um punhado de meninos construiu a sua história no mato de Moçambique. «As hienas também choram» canta um hino a esses soldados desconhecidos.
Carla Teixeira (texto)/Carlos Machado (foto)
Um milhão e meio de mobilizados, nove mil mortos, 30 mil feridos graves e 140 mil com danos psicológicos graves ou mesmo irreversíveis. Houve mutilados na explosão de minas, vítimas de disparo de metralhadoras... Tudo o que pode acontecer numa guerra aconteceu na Guerra Colonial. E houve também os que regressaram a casa em caixões, e os que nunca regressaram...
Mas o caixão normalmente regressava. Sem ninguém lá dentro.
Diante desse cenário trágico, que experimentou no mato de Moçambique, que sentido faz escrever um livro que recorda esses anos e esse sofrimento?
Leia em:
Download as_hienas_tambm_choram.doc