O LIVRO escolar para o próximo ano lectivo já está a ser distribuído nos distritos considerados mais críticos do país em termos de transitabilidade das vias de acesso onde, vezes sem conta e por estas alturas do ano, tem se registado cortes se não a distruição, o que dificulta a circulação dos camiões transportando o material.
Maputo, Terça-Feira, 21 de Novembro de 2006:: Notícias
Esta garantia foi dada ontem pela DINAME que aponta como exemplo os distritos de Massangena, Chigubo, Chicualacuala e Massingir, em Gaza, como sendo os mais vulneráveis e que nesta altura do ano estão já a receber as quantidades definidas.
Segundo a DINAME, a distribuição dos livros planificados para 2007 tem como prioridade as zonas rurais, visto não existirem muitas oportunidades para os estudantes e alunos terem os livros em mãos a tempo de preparar e iniciar o ano lectivo. Já para as cidades, o processo é bem mais facilitado, porque existem meios para o efeito.
Para o cumprimento do plano de distribuição, a DINAME conta com o apoio das Direcções Provinciais de Educação e Cultura.
Ao todo são cerca de 11 milhões e 500 mil livros das classes do Ensino Básico (distribuição gratuita) e do Ensino Secundário Geral e Pré-Universitário planificados para o próximo ano lectivo, grande parte do material que já se encontra no país.
Os livros estão a ser descarregados a partir dos portos de Maputo, Beira, Quelimane e Nacala, sendo que até à segunda quinzena de Dezembro estão disponíveis nas capitais distritais para a sua subsequente alocação às escolas. Com a chegada atempada dos livros, o sector aponta que o próximo ano lectivo será melhor em relação ao prestes a findar, dado que quase todos os alunos, incluindo os das escolas que se localizam em zonas de difícil acesso, iniciarão as aulas com o material em mão.
Entretanto, as autoridades da Educação e Cultura reúnem-se hoje, na capital do país, com os autores dos livros escolares. O encontro tem por finalidade esclarecer alterações feitas na modalidade de produção do livro no sentido de garantir maior segurança ao processo de edição e impressão, assim como assegurar livros mais baratos, cuja produção deverá contar com participação do empresariado local particularmente no processo de impressão.
Nos últimos tempos, os autores têm vindo a contestar o processo, temendo a retirada de alguns dos seus direitos, facto que não é confirmado pelo Ministério da Educação e Cultura.