São vários os assuntos levantados pelos deficientes militares através da ADEMIMO (Associação dos Deficientes Militares e Paramilitares de Moçambique) em que se resume aquilo que chamam de abandono e marginalização a que se encontram votados pelo Governo. Em tom emotivo os ex-militares chegam mesmo a considerar na sua petição terem sido “mal usados” e depois abandonados à sua sorte. Hoje são deficientes e consequentemente com as suas capacidade físicas e morais diminuídas, todavia o cinismo dos governantes vai ao ponto de não lhes providenciar, sequer uma bengala, tal como referem na sua missiva dirigida ao Governo.
De reabilitação psico-físico não adianta sequer falar. A única acção do Governo são as promessas que nunca chegam a ser cumpridos. Ou não seria um Governo da Frelimo cujo maior lema é o “Futuro Melhor”. Futuro esse que nunca chega, por uma simples razão: É que o único tempo físico que a Humanidade consegue de facto viver é o presente. O futuro não passa de uma esperança que o próprio homem não tem sequer certeza de poder vivê-lo. O «Canal de Moçambique» publica na presente edição parte da petição dos ex-militares, ora, ontem seduzidos, usados, e hoje esquecidos como se de ferro velho se tratasse:
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