Visite no IMENSIS os vários comentários ali colocados acerca da passagem ao Estado Moçambicano da Hidroeléctrica de Cahora Bassa.
Por exemplo há quem questione:
- "O que mais me surpreendeu não foi o negócio em si, foi a retórica usada para o descrever. parecia que o Sócrates estava a assinar o contrato pressionado pelos ecos das AK disparadas pelos soldados da Frelimo em 75. O ultimo bastião do colonialismo? A HCB é um empreendimento construido em solo moçambicano por capitais estrangeiros, tal como a Mozal. A retórica revolucionário-independentista é totalmente descabida num negócio de compra e venda. São frases demagógicas para consumo interno que nada têm a ver com a realidade do caso. Eu acho que o governo quer com este palavreado perpétuar a guerra colonial com a escasses de mais motivos de verdadeiro orgulho. Se portugal quiser investir muitos milhões de dolares numa nova barragem em Moçambique, o governo vai negar? Qual vai ser a diferença entre a nova e a que já existe? Se calhar a nova terá participação de alguns privados moçambicanos no capital, e já não é uma ameaça à independência.
O último bastião do colonialismo em Moçambique ainda está presente e vai perdurar, é o complexo de colonizado que existe na mente de muita gente. Enquanto que as pessoas não olharem para si mesmas como moçambicanos livres e independentes com a tarefa de levar este pais avante, em vez de se reverem com ex-colonizados, nada vai mudar."