Alexandra Prado Coelho
Em Moçambique, no final dos anos 70, princípio dos 80 - "eu era puto, mesmo puto..." - Marco d"Almeida passava dias em frente à televisão. "O meu pai tinha um vídeo-clube que foi a minha desgraça". Havia, em particular, um Indiana Jones de que nunca se cansava. "Durante um mês via-o todos os dias de manhã, sabia as falas de cor".
Era o tempo dos grandes filmes de aventuras, dos Indiana Jones aos "Star Wars". Era o tempo em que Marco ainda acreditava que tudo aquilo era verdade. Até ao dia em que um actor que tinha morrido num filme aparecia vivo noutro. "Fui perguntar e explicaram-me que eram actores, que não morriam mesmo. Ficou-me a coisa. Actores? Acho que é isto que eu quero ser".
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