O Ministério do Trabalho adverte que a CALEDONIAN OFF SHORE LDA, uma pretensa empresa do ramo petrolífero baseada no Canadá, não está autorizada a operar no país como agência privada de emprego, não dispondo, igualmente, de licença especial para recrutar mão-de-obra nacional para trabalhar no estrangeiro.
Reagindo a um anúncio inserido na página 13 da edição de 27 de Julho último do Jornal Notícias, o Ministério do Trabalho chama à atenção para o risco que pode representar, sobretudo para os jovens, a adesão a convites daquela natureza, uma vez que a única forma de contacto com a referida empresa é a Internet, não havendo qualquer indicação de um endereço físico que possa facilitar a localização da sua representação em Moçambique para a obtenção de informações adicionais.
Num comunicado , o Ministério do Trabalho indica que, após a publicação do referido anúncio, foram encetadas diligências junto de instituições especializadas, por forma a aferir-se a seriedade da oferta, do que se constatou que se está em presença de uma empresa sem qualquer vínculo com as autoridades moçambicanas.
Sob o título `Empregos no sector do petróleo no Estrangeiro´, o referido anúncio dá conta da existência de cinco mil vagas para a extracção de petróleo e gás natural, entre outros, com salários situados entre 20 e 50 dólares norte-americanos por hora.
Ainda de acordo com o mesmo anúncio, que convida os interessados a obter informações adicionais no site www.overseasoiljobs.com ou enviar as suas candidaturas para o endereço [email protected], além do salário acima referido, os candidatos seleccionados terão direito a alojamento e alimentação, oportunidades de progressão na carreira, planos de seguro, reforma e contratação imediata.
`O Ministério do Trabalho distancia-se deste acto, por não ter sido contactado, em nenhum momento e declina responsabilidade por tudo que possa advir e apela aos jovens para que se precavejam de modo a não se deixarem levar por esquemas de natureza duvidosa´, lê-se no comunicado emitido pelo Gabinete da Ministra Helena Taipo.
AIM - 29.12.2006
NOTA:
De Julho a Dezembro o Ministério levou tempo a reagir...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE