Título II - Cap. 1 - Art° 5 - I
Naquele tempo... o Coelho, moço de recados da maior empresa do país, chega ao trabalho e recebe do seu chefe, o Bocagrande, lágrimas de crocodilo a aflorarem, a notícia: “Seu coelho! Morreu hoje o nosso diretor presidente! Era um asno bom”. O coelho reage: “Eh! Pá! Que maravilha!” O chefe, espantado: “Porque você se alegra?” -“ É uma vaga, uma vaga que se abre!”
Após as convenientes funebridades logo outro asno assume as funções, e no discurso de posse afirma: “Vamos reduzir despesas para sermos mais eficientes”. Ouvem-se uns apoiados, inclusive do coelho, e logo no primeiro dia surge a medida base: “Para maior eficiência, anunciada, duplicam-se os salários dos diretores. E para encolher as despesas despedem-se os funcionários não operativos.” “Quem vai ser despedido?” Pergunta o coelho. “Você”!
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