Ainda este ano
A Agência das Nações Unidas para a Ciência e Cultura (Unesco) acaba de alocar um milhão e meio de dólares americanos para financiar as obras de reabilitação da fortaleza São Sebastião, um monumento histórico erguido em 1558 pelos colonos portugueses, localizada na cidade da Ilha de Moçambique, e que, há muito, clama por uma intervenção.
As obras vão arrancar em Fevereiro próximo, segundo nos assegurou uma fonte do Conselho Municipall
da cidade da Ilha de Moçambique, que anunciou, igualmente, que o valor em questão foi disponibilizado à Unesco pelos governos do Japão e de Portugal.
Uma equipa constituída por representantes dos Ministérios da Educação e Cultura, Obras Públicas e Habitação,e da Unesco, deverá chegar brevemente à Ilha para discutir com o governo municipal alguns aspectos considerados importantes sobre a forma como os trabalhos serão executados, sobretudo no aspecto arquitectónico.
Segundo a nossa fonte, não haverá alterações na parte arquitectónica da fortaleza, e para tal é preciso garantir através de anciãos e pessoas influentes da Ilha, que esse aspecto não será posto em causa.
Neste momento, a fortaleza apresenta sinais evidentes de degradação, e a sua progressão resulta da
falta de intervenção de quem de direito para a sua restauração desde que o pais alcançou a independência nacional há cerca de 32 anos.
Um dos trabalhos que deverá merecer grande atenção da equipa que vai realizar de reabilitação da fortaleza, é a eliminação de uma vegetação conhecida cientificamente por figueira brava, que está na razão dos danos que as paredes sofrem neste momento.
A edificação da fortaleza de São Sebastião arrancou em 1558 e as obras duraram cerca de 62 anos, tendo conhecido algumas interrupções por ordem dos imperadores portugueses que se confrontaram com ataques, no entanto desbaratados, de forcas holandesas, transportadas em naus, na luta pelo controlo das rotas do ouro.
WAMPHULA FAX - 26.01.2007
NOTA:
Será desta?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE