Por António Sopa
[...]o general é a salvaguarda do Estado.
Se a salvaguarda é completa, o Estado certamente é forte.
Se a salvaguarda tem falhas, o Estado certamente é fraco.
Sun Tzu ( A Arte da Guerra)
[...] o velho general ainda capaz de surpresas e de espantos [...].
Não desprezem o velho general, intrépido, um herói,
O inimigo será vencido, ele tem a vitória à sua espera.
Wang Wei (Canção do Velho General)
O interesse do grande público e do mundo académico pelo conhecimento da história dos movimentos de libertação nacional na dita África portuguesa e das lutas de libertação nacional que conduziriam à independência dos respectivos países surgiu imediatamente após as independências das antigas colónias, em 1975. Este entusiasmo esbarrou então com o distanciamento e a indisponibilidade da grande maioria dos dirigentes partidário-governamentais da altura, que tinham pertencido a essas organizações «frentistas», onde ocuparam lugar de destaque na sua direcção. As universidades locais foram obrigadas a mudar as suas prioridades da pesquisa e, pelo menos no caso de Moçambique, ficou um estudo original relativo a este período ainda tão obscuro do nosso passado recente, elaborado por jovens investigadores moçambicanos da Universidade Eduardo Mondlane, que nunca chegaria a ser publicado, por razões que se prendem ainda e uma vez mais com questões de natureza política 1.
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