A PRM e a Força de Guarda Fronteira (FGF) patrulham os cerca de 58 km de extensão do maior posto fronteiriço do país, fronteira de Ressano Garcia, sem meios e para responder a situações de emergência dependem da boa vontade de particulares.
Os agentes policiais perseguem viaturas roubadas e controlam os 58 km da fronteira entre Moçambique e África do Sul a pé e em caso de emergência ficam a mercê da boa vontade de terceiros que por vezes oferecem suas viaturas para acções policiais.
Nesta quarta-feira uma televisão local reportou uma operação da PRM e FGF em que os agentes da lei, depois de um tiroteiro, tiverem de perseguir uma viatura 4x4 supostamente roubada na África do Sul a pé pois a viatura de um popular na qual se fazia transportar não conseguiu ultrapassar um obstacúlo encontrado durante a perseguição.
É de referir que esta tratou-se de uma operação `surpressa´ pois no momento em que foi identificada a viatura 4x4 as autoridades estavam numa outra missão.
Porém, este acto infringe a lei uma vez que o regulamento do Comando Geral da Polícia não permite a participação de civis neste tipo de acção.
Os singulares que tem prestado apoio aos agentes da lei e ordem neste posto fronteiriço dizem fazê-lo apenas por reconhecer o papel da polícia na defesa da ordem e tranquilidade pública.
Entretanto, apesar de oferecer os seus préstimos, um dos indivíduos diz sentir-se lesado, porque não vê retribuída a acção com pelo menos a manutenção da sua viatura. `Gostava que comprassem pelo menos pneus´, desabafou.
IMENSIS - 26.01.2007