Banco Mundial concede crédito para ajudar a reduzir a pobreza
O acordo foi assinado esta tarde em Maputo pelo director do Banco Mundial em Moçambique, Michael Baxter, e pelo o ministro da Planificação e Desenvolvimento moçambicano, Aiuba Cuereneia.
O montante, que será canalizado directamente no Orçamento do Estado para implementação do PARPA II no presente ano, prevê reduzir os níveis de pobreza absoluta e promover o desenvolvimento económico e social do país, orientado prioritariamente às zonas rurais.
O PARPA II estabelece como metas o combate à pobreza, com incidência no desenvolvimento humano - acesso à educação, saúde e água potável -, e a boa governação e desenvolvimento económico, incluindo a promoção do empresariado nacional.
Mais de metade (cerca de 52 por cento) do Orçamento moçambicano é financiado directamente por um grupo de 18 instituições e países, entre os quais Portugal, conhecido por G18.
A propósito, Aiuba Cuereneia referiu que o crédito será também utilizado para "a realização dos objectivos definidos no Plano Económico e Social para este ano, nomeadamente atingir uma taxa de crescimento de sete por cento e melhorar a quantidade e qualidade dos serviços sociais básicos", como a educação, saúde e infra-estruturas.
"Este financiamento vai permitir ao Governo realizar a sua despesa global", que, para o ano 2007, está orçado em mais de dois milhões de euros.
Comentando, Michael Baxter considerou que o apoio dado pelo Banco Mundial a Moçambique reflecte a "boa gestão" dos fundos que têm sido doados, recomendando, no entanto, o Governo a "continuar a envidar esforços para conseguir realizar os seus programas".
"O Governo moçambicano tem conseguido, de forma geral, combater a pobreza", afirmou Michael Baxter.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 01.02.2007