Se falharem de novo África será o grande perdedor
Pascal Lamy, director da «Organização Internacional de Comércio», que avança esse prognóstico, aconselha os Estados africanos a manterem uma posição firme em relação às suas pretensões de acabar com as barreiras comerciais, nos mercados da UE e dos Estados Unidos da América, caracterizadas por cotas proibitivas para os produtos africanos.
Maputo (Canal de Moçambique) - África deve mudar a sua atitude face aos seus parceiros ocidentais para evitar um novo falhanço da Ronda de Doha principalmente no que tocas ás pretensões do derrube das barreiras comerciais impostas pelos mercados europeu e norte-americano se não quiserem continuarem como a parte mais prejudicada neste processo negocial complexo. Estas considerações foram feitas por Pascal Lamy, director da «Organização Internacional de Comércio» (OIC), semana passada durante uma visita de trabalho que efectuou à sede da «União Africana» (UA), na capital etíope, Adis Abeba, para efectuar conversações com os ministros africanos do comércio.
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