SALAZAR VOLTOU. PORTUGAL ACORDOU?
João Coito
OS politólogos, os «opinion makers», os comentadores, os filósofos, os psicólogos, os cibernautas, todo esse mundo tagarela e julgador que ocupa as janelas da chamada comunicação social, ficou atarantado, meia boca de sorriso desdenhoso e outra meia de raiva incontida, ao ouvir, numa noite enluarada de Janeiro, a Maria Elisa, uma das vozes mais antigas dos raios catódicos, a proclamar o Prof. Salazar entre os dez maiores portugueses da nossa História. Como tinha sido possível tamanha «barbaridade»? Eleger o ditador, o «frade», o «femeeiro», o «colonialista», o «avarento», o «teimoso», precisamente numa época em que todos os «sábios», os «génios», os «poliglotas» que nos informam, educam e governam, cobrem de insultos e das mais tenebrosas acusações aquele jovem professor de Direito em Coimbra, obrigado a deixar a sua cátedra para nos vir salvar da banca rota?...
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