PELA “CORRECTA” GESTÃO DOS FUNDOS DAQUELE PAÍS
O chefe da cooperação da Embaixada da Alemanha, em Moçambique, Ronald Meyer, mostrou-se, esta terça-feira, entusiasmado pela forma como os fundos de apoio às reformas do sector público e a programas de desenvolvimento sócio-económico do país estão a ser geridos.
Falando ao Correio da manhã no início de uma série de encontros destinados à concessão de mais apoios a Moçambique, Meyer sublinhou que o seu país ainda não detectou nenhum caso de corrupção no uso dos fundos da Alemanha, que preside, desde Janeiro até finais do segundo semestre de 2007, a União Europeia (UE) e o G-8 (Grupo dos oito países mais industrializados do mundo, incluindo a Rússia).
De salientar, entretanto, que foi o G-8 que fez pressão ao Banco Mundial (BIRD) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para conceder a Moçambique e outros 17 países mais pobres do mundo perdão total das suas dívidas que ascendiam a 33 mil milhões de euros como forma de apoiar o seu desenvolvimento.
Aquele diplomata falava, em Maputo, à margem de um encontro com o Governo moçambicano que poderá terminar com o anúncio, esta quarta-feira, de mais um apoio financeiro ao país, isto depois de a Alemanha ter concedido 78.5 milhões de euros a Moçambique para programas de desenvolvimento sócio-económico para o biénio 2005/2006.
O próximo apoio será para cobrir o biénio 2007/2008, abrangendo as áreas de educação, saúde, agricultura e expansão da rede eléctrica para as zonas rurais das províncias de Sofala, Manica e Inhambane, segundo Meyer.
(J. Ubisse) –CORREIO DA MANHÃ(Maputo) – 21.02.2007