Os machimbombos que a partir de hoje passam a circular na cidade de Maputo
A cidade de Maputo conta, a partir de hoje, com uma nova empresa de transporte de passageiros. Trata-se da Inter Buscor que, numa primeira fase, pretende operar na zona periférica da cidade capital usando machimbombos, de marca Man Diesel, com capacidade de 160 lugares. Maputo, Segunda-Feira, 5 de Fevereiro de 2007:: Notícias
Estando numa fase experimental, a companhia pretende operar com duas viaturas, num lote de 30, a circularem pelos arredores da cidade nas rotas Museu/Zimpeto, via Hulene e via Jardim, Praça dos trabalhadores/Zimpeto, via Hulene, praticando tarifas normais dos tranportes semi-colectivos de passageiros vulgo “chapas”.
A expansão das rotas para a província será com principal destaque para as zonas da Matola, Machava Socimol, Liberdade entre outras.
Trata-se de um investimento total de 32 milhões de dólares norte-americanos, compreendem a aquisição de 100 machimbombos da mesma marca, em três fases. A primeira será concretizada até ao fim do primeiro trimestre do ano em curso.
Arlindo Ferrão, da Inter Buscor, disse que a empresa surge da fusão de duas companhias de transportes, a moçambicana Inter provincial e uma outra sul-africana de nome Buscor, sediada na cidade de Nelsprit, e foi criada na necessidade de melhorar o sistema de transportes na cidade de Maputo, no âmbito da iniciativa de investimento do sector privado.
Com uma concentração inicial na cidade capital do país, a empresa pretende expandir os seus serviços para as províncias, à medida em que a sua aceitação for aumentando no mercado nacional, situação que poderá se estender para o nível internacional, com destaque para as cidades sul-africanas de Nelsprit e Johanesburgo.
Para Arlindo Ferrão, a Inter Buscor não surgiu para fazer concorrência à nenhuma outra empresa, pelo contrário, vêm ajudar a solucionar o problema de escoamento de passageiros para os seus destinos e impulsionar a melhoria dos serviços prestados actualmente.
A entrada da Inter buscor, no mercado nacional, será feita em três fases a primeira que consistirá na disponibilização de 30 autocarros e deverá, segundo Arlindo Ferrão, durar três meses, a segunda também terá o mesmo número e a última que servirá para completar o lote de 100 viaturas que é o limite de machimbombos pretendidos pela direcção da empresa.