Quem põe o guizo ao gato?
Há passivos dessas empresas pagos sem justificativos e ainda valores remanescentes, em parte incerta
Maputo (Canal de Moçambique) – Nas auditorias efectuadas em 2005 ao «IGEPE – Instituto de Gestão de Participações do Estado» constatou-se que esta instituição recorreu a fundos colectados nesse ano com vendas de património do Estado para o saneamento financeiro de empresas falidas. Em algumas dessas operações, os desembolsos de fundos do Erário Público foram utilizados em pagamentos não baseados em facturas emitidas pelos respectivos credores. Noutros casos foi detectado que os fundos para o saneamento financeiro dessas empresas já falidas não foram usados na totalidade e os valores remanescentes não se acham devidamente justificados. Está agora por esclarecer muita coisa que alguém estará a querer remeter para o arquivo morto. A quem foi entregue o dinheiro dos contribuintes gasto sem justificativos e o que é feito do dinheiro que sobrou. «Quem põe o guizo ao gato?», eis a pergunta que até agora não teve resposta. Quem se mexe? Ninguém?
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