“Não somos Jesus a tentar salvar pessoas”
- relato de um comprador de Madeira
“A China, enquanto consumidora de madeira, desempenha um papel chave na condução actual das florestas de Moçambique. A economia da China está em franca expansão. À medida que aumenta o ritmo de desenvolvimento, desenvolve-se a procura doméstica de madeira (juntamente com o cimento, o aço, o vidro, etc.) para ajudar a construir as suas fábricas, centros comerciais, escritórios e outras infra-estruturas. Ao mesmo tempo, o poder de consumo de milhões de lares está a aumentar e, com ele, a procura do consumidor por produtos da floresta, desde a mobília a soalho e papel higiénico” - Catherine Mackenzie, no seu relatório
O relatório de Catherine Mackezie para o Fórum das Organizações Não Governamentais da Zambézia (FONGZA), que traça o roteiro da “carecada” que se está a aplicar à floresta da Zambézia em conluio entre “padrinhos” «Made in Moçambique» e «Made in China» – a associação mais in das elites de predadores no momento – alerta para o facto da própria República Popular da China ter instituído um embargo ao corte de árvores nas suas próprias florestas, em 1998. E com isso “...a produção de madeira doméstica reduziu-se a metade, de 80 milhões m3/ano para 40 milhões de m3, e em 2002, o défice estimou-se em 60 milhões m3/ano” pode-se ler no relatório dirigido a FONGZA.
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