Por Fernando Manuel
Era o melhor período do ano para mim. E não era só porque sempre cultivei uma paixão indefectível pelas viagens de comboio. Paixão que hoje, infelizmente, já nem me dão o luxo de vazar: a última vez que tive a veleidade de fazê-lo, depois de quase 14 anos de interregno, foi uns dois ou três anos após o Acordo Geral de Paz.
Quis ir até Chicualacuala matar as sempre renovadas saudades da minha tia avô, nos braços da qual passei os meus primeiros 6 anos de vida, tendo deles só saído aos sete, por imperativos de ingressar na escola junto ao meu pai, um ferroviário radicado na Beira.
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NOTA:
Mas isso foi no tempo dos colonialistas. Esquece Fernando...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE