(A Propósito do Holocausto Africano)
É isso aí. Aonde se fala português a consciência política de ser e estar chega tarde (fruto do complexo e alienação coloniais herdados da mentalidade portuguesa de superioridade em relação aos africanos sub –saharianos, conotados sempre com “O” negro, “O” preto, et cetera). E o racismo (dito branco) tem campo fértil, fruto da ignorância histórica de ambos; do dito negro e do dito branco, invertendo sempre os papéis. Em Moçambique já começou faz tempo o abafar da história colonial, aliás seguindo o que os académicos (grosso modo) em Portugal sempre fizeram: sonegar a informação da verdade dos factos da história da escravatura e do colonialismo baseados em fontes duvidosas e parciais sem a devida filtragem. Esta atitude induz-nos a intuir tratar-se de uma posição tendenciosa com fins obscuros. Muitas vezes tomando o particular como geral. Tomando a excepção como regra.
Leia em:
Download mentalidadecolonialversuscomplexos.doc