A OPOSIÇÃO no país não deve desaparecer, mas sim o partido Frelimo, no poder, deve continuar a envidar esforços de tudo fazer com vista a reduzi-la cada vez mais à sua insignificância, segundo defendeu Mariano Matsinhe.
Maputo, Sábado, 28 de Abril de 2007:: Notícias
Disse que nem que passam milhares de anos e figuras como ele, que estiveram a frente da fundação da Frelimo e lutaram contra o colonialismo português, venham a deixar o mundo dos vivos, a Frelimo não pode e nem deve sair do poder.
Só assim, segundo ele, é que a nação moçambicana continuará a desenvolver e a criar melhores condições de vida para o seu povo.
“Vamos fazer tudo que for necessário de modo a que a Frelimo não saia nunca do poder e que continue a servir melhor. Podem ser criados milhares de partidos e eles todos concorrerem em todas eleições, a Frelimo sempre continuará a mandar neste país. Aliás, queremos que daqui a algum tempo nem sequer no Parlamento entrem, ou seja, no futuro todos assentos devem ser ocupados pelos nossos deputados. Não sou a favor da extinção da oposição, mas ela deve continuar insignificante” – disse.
Explicou que a mudança de nome da Polícia Popular de Moçambique para a Polícia da República de Moçambique deveu-se a conjuntura interna e externa que o país atravessava, visto que se estava passar do multipartidarismo científico para a democracia, que acabou sendo um processo imposto.
HÉLIO FILIMONE