Ao Editor do Jornal Zambeze,
Por indevidamente, no semanário Zambeze de 13 de Março 2003, ter sido utilizado o meu nome e apelido (aliás não só meu), e por esse motivo e valor acrescentado o deverei proteger, exigindo o direito de resposta no mesmo periódico e na mesma página e destaque, do artigo de Paulo Makwakwa (louro de olhos verdes?), que se esconde debaixo de uma máscara. De emboscada em emboscada atacando quase impunemente a partir de Lisboa, todas as semanas, no vosso periódico.
Antes de mais gostaria de rectificar o talzinho de Paulo Makwakwa (ou será Macaco?). É que normalmente os macacos se armam em chicos espertos e só dizem asneiras induzindo os leitores em erros, caluniando terceiros. Se tornam indivíduos perigosos, por envolverem nomes a esmo, com o propósito só o diabo saberá... talvez...as eleições estejam perto...há que queimar nomes. São ICONOCLASTAS!
O que posso elucidar em abono da verdade dos factos é o seguinte:
1- Os pseudo factos reportados são mentira.
2- Nunca conheci nem me envolvi com nenhum grupo político fora ou dentro de Moçambique, exceptuando o movimento «Frente de Libertação de Moçambique – Frelimo», ao qual com orgulho confirmo que aderi directamente na Tanzânia, nos tempos da luta armada de Libertação Nacional, de 1967 a 1972....
3 – Em 1986, como analista e cidadão preocupado com a sua Terra natal, sentia (premonição) que algo em Moçambique mudaria devido às movimentações políticas e diplomáticas do próprio Presidente Samora Machel, muito antes da sua trágica morte.
4 – Em Lisboa, recém-chegado de Espanha (onde vivia), recomendado por uma figura moçambicana de carisma e advogado, fui ao extinto Jornal português – Século – para a possibilidade de publicarem um artigo meu. Não entrámos em acordo pela censura política que o artigo sofreu, desvirtuando o meu carácter imparcial da análise e devido ao posicionamento racista anti – negro (contra a Independência de Moçambique), assumido pelo director do Jornal o Século na altura. Não houve publicação de artigo algum.
5 – Quanto à paranóia só se for a do Paulo «Macaco», digo, Makwakwa (ou será Paulo Oliveira?). Não me interessa o que ele faz ou fez, mas mesmo assim, nem sei a que 5ª coluna de espionagem o Paulo pertenceu ou pertence, desde ao extinto Snasp de Moçambique ou ao SiS português, ou ao ex-Boss-Nis boer sul-africano ou ao Cio ex-rodesiano ou à Cia americana e à inglesa Mi5 ou ainda à secreta alemã... ou talvez o Paulo trabalhasse para a antiga contra-inteligência militar da Renamo... Se calhar foram tantos os «patrões» e a paranóia do talzinho do Paulo um dia seja tanta que (des)acorda e já trabalhe sem dar conta que é espião da Alqaeda do Bin Laden ou então trabalhe para o Cartel da Coca de Medelin na Colômbia.
E terminando definitivamente... aconselhava... ao talzinho do paranóico do Paulo «Macaco», digo, Makwakwa : - Vai trabalhar malandro, ou mergulha no rio Zambeze para banho de limpeza... mas cuidado... os crocodilos te esperam e gostam carne de macaco «velho» alto, gordo e louro!!! E aviso... não haverá mais papo furado sobre este tema neste Jornal ! – Leiam – me no VERTICAL às quartas e sextas !! E mais não existe!!!
Assinado – João CRAVEIRINHA.
Publicado em Moçambique em Março de 2003
(os Moçambicanos estavam de luto pela morte recente do Poeta da Moçambicanidade que cantou a "Universidade da Mafalala" para o mundo)