Por Emídio Beúla
Um dos principais ideólogos da FRELIMO nos tempos da Luta Armada de Libertação Nacional e da fracassada experiência socialista em Moçambique, Marcelino dos Santos, reafirmou, no seu estilo conservador e radical, que o socialismo, na sua vertente marxista-leninista, é a única filosofia que pode guiar o povo moçambicano rumo ao desenvolvimento, por ser a única perspectiva ideológica que defende a harmonia entre o Estado e o povo.
Falando numa palestra na Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), em Matalane, distrito de Marracuene, na província de Maputo, Marcelino dos Santos afirmou que o tempo tratou de dissipar qualquer utopia sobre o triunfo do capitalismo imperialista e da sua capacidade de preservar a dignidade humana. No seu entender, os valores humanos só podem triunfar nos países africanos, asiáticos e latino-americanos, porque são os únicos ainda com condições de construir uma “nova sociedade com personalidade própria”.
Acrescentou que o capitalismo fomenta as desigualdades sociais e não estabelece uma relação em pé de igualdade entre o Estado e o povo.
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