Preparando os Jogos Olímpicos de 2008, na China.
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Preparando os Jogos Olímpicos de 2008, na China.
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Posted on 27/05/2007 at 11:14 in Magazine | Permalink | Comments (0)
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La Boheme por Charles Aznavour em pps com som e avanço automático.
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Posted on 27/05/2007 at 11:08 in Magazine | Permalink | Comments (0)
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A minha opinião - Leite de Vasconcelos
Assim na terra...
Esta semana o mediaFAX completa 15 anos. Até à próxima semana vamos publicar textos emblemáticos deste jornal com história.Hoje segue o quarto, publicado no dia 01 de Julho de 1996
Há, em Moçambique, três grandes grupos religiosos:
animistas, muçulmanos e cristãos. Estes grupos estão destinados a viver juntos, a menos que algum ou alguns deles queiram utilizar a sua religião para dilacerar sem remédio o país.
Com justiça, deve dizer-se que os animistas não parecem envolvidos em qualquer conflito religioso. Ainda com justiça, não são graves os conflitos que, circunstancialmente, se têm manifestado entre cristãos (em particular os católicos) e muçulmanos.
Mas as relações entre católicos e muçulmanos parece assentarem em areias movediças. É evidente haver receios de parte a parte. Menos evidentes são as razões, algumas das quais se poderão encontrar na ascensão e relativo controle dos mecanismos comerciais do país por sectores económicos cujos agentes são muçulmanos e na percepção por parte de muitos de que, na corrida eleitoral, a Frelimo procurou o apoio desses sectores e, agora, o Governo está a pagar-lhes as facturas políticas. O protagonismo da Igreja Católica nas negociações que conduziram aos acordos de paz, a devolução de boa parte dos bens imóveis nacionalizados ou intervencionados após a independência e uma subida geral do tom de voz com que a Igreja tem vindo a intervir em questões económicas, sociais e políticas levam a que círculos muçulmanos tenham igualmente a percepção de que o Governo está pagando facturas políticas à Renamo.
Estas percepções podem ser incorrectas ou exageradas, mas o simples facto de existirem, mesmo que não reflictam a realidade ou toda a realidade, é um facto político de que decorrem consequências para as relações entre católicos e islâmicos. Se entre eles não existisse já um clima de desconfiança, resultante da suspeita de que os "outros" se estão atrelando ao comboio do poder contra "nós", seria pouco provável que a questão dos feriados provocasse reacções tão apaixonadas e radicais como, por exemplo, a do Cardeal D. Alexandre, quando manifestou o receio dum conflito sangrento entre crentes das duas religiões por causa dos feriados.
Os casos de polémica nos jornais entre muçulmanos e católicos tomaram-se mais frequentes. O problema não é que discutam, o que poderia ser saudável, mas que discutam o que e como estão discutindo.
Por exemplo, não vejo que se possa chegar a alguma conclusão relevante na discussão entre Fahed Sacoor e o padre Pagliara no SAVANA acerca de qual das religiões "produz" mais prostituição. Além das religiões e das regras de moral socia1 a elas ligadas, há tantos factores que contribuem para promover ou reduzir a prostituição, em situações tão diferencia- das social e culturalmente de país para país, que é praticamente impossível isolar a relação entre religião e prostituição. Nem me parece que determinar qual das religiões é professada em país com mais frequentadores de bordéis conduza a qualquer argumento válido acerca da superioridade dos princípios morais muçulmanos ou católicos. O argumento de Omar e Sacoor segundo o qual não se podem confundir árabes com muçulmanos (haverá árabes que frequentam bordéis, mas muçulmanos não) pode também ser invocado por um católico que queira dizer que, na Europa, por exemplo, são europeus não católicos os que utilizam os serviços da "profissão mais antiga do mundo".
Os restantes pontos do debate sofrem de idênticas puerilidades. O problema é que, com este tipo de polémica se estão construindo barreiras em lugar de pontes entre religiões e crentes. Muçulmanos e cristãos têm, nas suas doutrinas religiosas e nas suas teologias, muito em comum. Mesmo numa História dominada por guerras e conflitos (em que a religião foi, frequentemente, muito mais pretexto do que causa muçulmanos e cristãos prefilharam lugares e períodos de convivência e de colaboração. Em Moçambique, muçulmanos e cristãos têm em comum um país que precisa de todos para sair da miséria e da dependência.
Porque não fazerem na terra assim como acreditam que deve ser no paraíso?
MEDIA FAX - 25.05.2007
Posted on 27/05/2007 at 00:32 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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A minha opinião - Lemos Brito
Esta semana o mediaFAX completa 15 anos. Até sexta-feira vamos publicar textos emblemáticos deste jornal com história.
Hoje segue o terceiro, publicado no dia 11 de Junho de 1996
Os tecnocratas dos anos 30 desenvolveram a ideia do plano servindo-se de estatísticas aonde encontraram as mais extravagantes e magnas conclusões. As suas ideias tiveram sucesso, no final da segunda guerra mundial, devido à própria guerra, à penúria e ao tipo de economia militar que no fim das hostilidades se manteve. A falsa aparência da economia do mercado repete, nos limitares do ano 2000 e de uma maneira virulenta, todo o ardil da época passada que levou ao desastre da economia dirigida. Ocorrem-me, no presente momento de enaltecimento da economia livre, das privatizações e da globalização da economia, as grandes críticas dos economistas contemporâneos que puseram cobro ao embuste dos tecnocratas mas infelizmente as mesmas ideias surgem de novo de forma ardilosa.
A filosofia da economia dirigida. A economia livre constitui um sistema em que não se leva em conta o interesse geral nem interesse do consumidor e que se manifesta na ganância de homens que olham apenas para a sua posição pessoal e que só querem lucros. Para que isso não aconteça torna-se necessário estabelecer um poder central, isento desses malefícios estreitos e sórdidos que planifique uma acção na qual o progresso global seja possível. Essa autoridade mundial tomaria medidas para os sectores primordiais por elas considerados essenciais dando-lhe os capitais e a assistência que só ela, por ser isenta, entendia ser necessária.
Esta filosofia enferma de erros todos eles conhecidos e denunciados pelos economistas contemporâneos que tratam da economia do mercado. Transcrevemos alguns desses reparos que são verdadeiros por terem sido confirmados pela prática.
Os defeitos. O principal defeito da economia dirigida consiste em confiar a direcção da economia a teóricos sem responsabilidades reais. A satisfação do fanático do plano, conhecida de todos nós, manifestava-se apenas em planificar, não tinha qualquer outra responsabilidade. Outro defeito apontado e verdadeiro da economia centralizada consiste no facto de a sua genérica globalização anular o interesse pessoal. Acrescente-se a fraqueza da planificação que se manifesta na sua inevitável complexibilidade, lentidão e exigência de uma enorme administração; as pressões de natureza extra-económica: políticas, sentimentais, partidárias e os famigerados lobbies; e por último a enorme gravidade dos erros cometidos por uma única autoridade que toma decisões económicas.
Os fracassos. Os fracassos da economia centralizada são bem conhecidos de nós: os têxteis de Mocuba, as alfaias da Beira, os regadios do Limpopo. Mundialmente são conhecidos outros fracassos que fazem parte de quase todos os manuais que tratam de economia de mercado, nomeadamente a cultura dos tremoços no Tanganica, os altos fornos nas aldeias da China, o carvão na Europa, a reconstrução pelo Estado dos caminhos de ferro depois da segunda guerra mundial.
Um caso do nosso quotidiano. A escola pré-universitária e dormitórios do Xai-Xai foi posta a concurso internacional; são 10 Kg de burocracia em documentos escritos, o engodo de um adiantamento de 30%, a fantasia de um pavimento de betão asfáltico no Xai-Xai, a incongruência de uma facturação de 1 milhão para uma obra que possivelmente custa 4 milhões. Na verdade isto nem sequer lembra ao diabo, só o poder central do Banco Mundial em Nova Iorque o consegue fazer.
Apelo. Apostamos na democracia e na economia de mercado. Somos pela privatização e pela globalização. Mas democracia não é a decisão de uma minoria nem o mercado livre constitui um sistema ditado pelo poder central. Privatizar não é vender, globalizar não é amalgamar as regiões.
Democracia e mercado livre são formas de actuação completamente opostas ao que anteriormente enunciamos. Por ainda ser possível criticar faço um apelo a alguns talentos nacionais excepcionais e, também, sem desprimor, aos normais, para conjuntamente criticarem os desvios que presentemente se manifestam na sociedade em que vivemos.
Não podemos esquecer que o Homem perante a força dos factos e da verdade volta sempre à razão.
MEDIA FAX - 25.05.2007
Posted on 27/05/2007 at 00:23 in Informação - Imprensa | Permalink | Comments (0)
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Unidade Trabalho e Vigilância:
A Comissão Permanente da Assembleia da República ,CPAR, considera não haver lugar para qualquer declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade, por parte do parlamento, do Decreto -Lei nº 37/75, de 15 de Abril, que estabelece a fórmula "Unidade, Trabalho e Vigilância" para fecho da correspondência oficial da Administração Pública.
Trata-se de uma matéria submetida ao Conselho Constitucional ,CC, pela bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral ,RUE, que exige a este órgão pronunciamento sobre o que considera de "inconstitucional" no decreto que estabelece aquela fóumulação frásica, que apesar de ter caído em desuso,
alega que continua em vigor, uma vez que ainda não foi revogada pelo parlamento.
Face à petição da bancada da oposição, o CC notificou o parlamento moçambicano a se pronunciar sobre as alegações da oposição. Após uma análise do parecer feito pela Comissão dos Assuntos Jurídicos, Direitos Humanos e de Legalidade, a Comissão Permanente, cuja maioria é detida pelo Partido Frelimo, adoptou por maioria do voto, a declaração que considera não haver ilegalidade naquele decreto.
De acordo com os argumentos apresentados no documento ora adoptado, a formulação, " Unidade Trabalho e Vigilância", criada antes da primeira Constituição moçambicana, foi reconfirmado pelo Decreto 36/89 de 27 de Novembro, no âmbito da organização e estruturação da Administração Pública, contudo, "independentemente de ter havido ou não declaração expressa, deve ser tida como revogada em consequência do princípio estabelecido pelo nº 2 do artigo 7 do Código Civil, e expressamente, pela Constituição de 1990.
Face a este posicionamento, o documento volta ao CC, a quem caberá dar o posicionamento final às reivindicações da RUE.(WM)
MEDIA FAX - 25.05.2007
Posted on 27/05/2007 at 00:14 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Os doadores internacionais garantiram na quinta-feira cerca de 287 milhões de euros em apoio ao Orçamento Geral do Estado (OGE) moçambicano para 2008, mas criticaram os "fracos resultados" no combate à corrupção.
A garantia foi dada em Maputo durante um encontro entre o governo e os 19 doadores internacionais, incluindo Portugal, agrupados nos "Parceiros de Apoio Programático", que vêm ajudando directamente o OGE.
"O nosso compromisso de hoje é a maior contribuição para o desenvolvimento deste país. Contamos com o governo na elaboração de planos correctos e um orçamento adequado em 2008 para reduzir a pobreza", que assola mais de 50 por cento dos cerca de 18 milhões de moçambicanos, sublinhou o embaixador da Noruega em Maputo e presidente da chamada "troika" dos doadores, Thorbjorn Gaustadsaether.
Os parceiros de Moçambique tinham previsto "um aumento substancial no apoio ao Orçamento, mas esse incremento não se realizará devido ao fraco desempenho do governo nalgumas áreas", ressalvou Gaustadsaether.
A comunidade internacional apontou a lentidão no combate … corrupção, na reforma legal e na promoção de uma agricultura mais competitiva como as principais fraquezas do governo moçambicano, precisou o embaixador norueguês.
"As áreas que carecem de atenção especial foram identificadas e incluem a reforma legal, o combate … corrupção, a prestação de serviços públicos e a produtividade no sector agrícola", prosseguiu Thorbjorn Gaustadsaether.
Segundo o diplomata, no desempenho de 2006 houve resultados bons em algumas áreas, mas noutras a prestação "é preocupante".
Para funcionar, o Estado moçambicano depende do apoio externo em 50 por cento, socorrendo-se dos recursos internos para financiar a outra metade do seu orçamento.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 25.05.2007
Posted on 26/05/2007 at 00:09 in Cooperação - ONGs | Permalink | Comments (0)
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O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, inaugurou quinta-feira uma empresa vocacionada à prospecção e extracção de ouro, em Manica, norte do país, pertencente a um consórcio que integra companhias de capital português e angolano.
Armando Guebuza procedeu à inauguração do empreendimento no decurso da sua presidência aberta que faz pelas 11 províncias de Moçambique.
A empresa, denominada Agrupamento Mineiro, cuja instalação começou há quatro anos, com o trabalho de prospecção e instalação do equipamento, custou ao consórcio português, Companhia Mineira do Gilé, e angolano, Metais de Moçambique, cerca de 11 milhões de euros.
O director da empresa Agrupamento Mineiro, Carlos Brás, disse que o empreendimento vai produzir 60 quilogramas de ouro por mês, o equivalente a sete milhões de euros no mesmo período.
A produção será exportada preferencialmente para uma refinaria na África do Sul e, posteriormente, para o mercado europeu.
Esta operação irá render ao Estado moçambicano cerca de 74 mil euros por mês, resultantes da colheita de impostos ou taxas, destacou o responsável pela empresa.
Segundo Brás, os investidores prevêem um retorno de mais de 11 milhões de euros do capital investido num período de oito meses, estimando também movimentar, em 10 anos, mais de 15 milhões de toneladas de terra, a quantidade do jazigo disponível.
Calcula-se que em cada tonelada de terra movimentada seja extraído meio grama de ouro, esperando-se que mensalmente se movimente 250 mil toneladas de terra, referiu Brás.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 25.05.2007
Posted on 26/05/2007 at 00:05 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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O INCÊNDIO de grandes proporções que nas primeiras horas da manhã de ontem deflagrou no bloco central do Ministério da Agricultura, na cidade de Maputo, consumindo os gabinetes do Ministro e da Vice-Ministra, a Direcção Nacional da Pecuária, a Coordenação do PROAGRI, Direcção Nacional da Veterinária, a Direcção Nacional da Economia e outros, expôs a fragilidade do Corpo de Salvação Pública. É que o fogo, que começou pouco depois das 6.00 horas, só viria a ser debelado várias horas mais tarde, depois de consumir por completo o segundo, terceiro e quarto andares do bloco central do edifício. Três viaturas dos bombeiros acorreram ao local, mas a exiguidade de meios não permitiu que o fogo fosse debelado de imediato. Foi necessária uma intervenção multisectorial, para evitar que as chamas atingissem os dois blocos laterais.
Maputo, Sábado, 26 de Maio de 2007:: Notícias
Segundo soube a nossa Reportagem no local, valeu a solidariedade entre os moçambicanos: a empresa Aeroportos de Moçambique enviou ao local três viaturas, a Mozal duas e o Porto de Maputo uma, perfazendo oito carros, ao todo. Uma equipa constituída por elementos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique também não demorou a chegar e, de imediato, pôs mãos à obra, retirando algum equipamento, como computadores e mobiliário do interior do edifício.
Leia em:
Download apagar_as_chamas_para_evitar_perder_tudo.doc
Posted on 25/05/2007 at 23:55 in Geral | Permalink | Comments (3)
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CENTRO DE INTEGRIDADE PÚBLICA
Boa Governação-Transparência-Integridade
Av. Amilcar Cabral 903. 1º andar
Tel: +258 21 327661 - Fax: +258 21 327661- Mobile: + 258 82 3016391
Caixa Postal (PO Box): 3266
[email protected] ALERTA nº 2 -2007
Um cidadão moçambicano de nome João Gune*, motorista de “chapa” (transporte privado semi-colectivo de passageiros) em Maputo, ficou detido numa esquadra da Polícia, na Matola, durante 5 dias. Gune foi detido no dia 15 de Maio de 2007 e só foi liberto a 19 de Maio.
Razões: Gune teve a coragem de denunciar práticas de extorsão por parte de dois agentes da Polícia Municipal da Matola. A sua detenção pela Polícia da República de Moçambique (PRM) foi uma flagrante violação à Lei; também foi um sinal desencorajador à denúncia da corrupção em Moçambique.
Ao invés de proteger o denunciante, como fazem referência a Lei 6/2004 (Lei Anti-Corrupção) e as convenções internacionais (Protocolo da SACD e Convenções da União Africana e das Nações Unidas, as primeiras duas ractificadas por Moçambique), o Estado deteve-o. O caso de Gune vém reatar o debate sobre a necessidade de Moçambique estabelecer mecanismos legais e práticos de protecção dos denunciantes e testemunhas de actos de corrupção.
Leia em:
Download polcia_intimida_denunciante_de_corrupocip_alerta_n22007.pdf
Posted on 25/05/2007 at 23:36 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Em Moçambique
- Segundo Perpétua Gonçalves, catedrática da Universidade
As posições já assumidas, publicamente, por políticos e linguistas nacionais, fazem crer, como observou Perpétua Gonçalves, que a fase selectiva da Norma-Padrão do Português Moçambicano já está consumada.
A catedrática referiu que a “variedade educada” surge, para muitos linguistas, como a candidata preferencial conquanto se observem determinadas condições, como, por exemplo, a não obrigatoriedade de inserção, na futura Norma-Padrão do Português falado em Moçambique, de especificidades que sejam produzidas apenas por “falantes educados”.
O português padrão de Moçambique deve integrar não apenas traços linguísticos em sentido estrito, mas também elementos da retórica e dos modelos discursivos desta comunidade de falantes.
Leia em:
Download fase_selectiva_da_padronizao_do_portugus.doc
Posted on 25/05/2007 at 20:43 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (1)
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No último Sábado
Setenta estudantes da oitava classe de diferentes escolas da cidade de Nampula, começa este fim de semana a participar num concurso promovido pela Casa de Cultura, sob o signo “Conheça a sua História.
O programa visa dotar a camada estudantil e juvenil de conhecimentos ligados à história do povo moçambicano, e paralelamente criar espaço de entretenimento de natureza cientifica, histórica, bem como relacionados com os usos e costumes locais.
O curso tem a duração dez semanas, conta com apoios da Linhas Aéreas de Moçambique, Asdi e Instituto de Comunicação Social.
A direcção provincial de Educação e Cultura vai se encarregar pelo acompanhamento e avaliação do impacto das actividades.
A cerimónia de abertura do concurso decorreu no sábado passado e foi testemunhada por vários quadros da Educação e Cultura, estudantes envolvidos no programa, além de elementos da população.
Em conversa com a nossa reportagem, alguns estudantes mostraram-se satisfeitos com o programa, porquanto vai trazer benefícios na preservação dos valores culturais.
Por seu turno, Bernardo Malacua, director da Casa provincial de Cultura em Nampula, disse que tudo está a ser feito por forma a que o concurso possa trazer vantagens na recuperação de aspectos históricos relevantes da moçambicanidade.
Malacua disse que, apesar da insuficiência de fundos, a sua equipa de trabalho vai se empenhar para que todos estudantes estejam capacitados.
Entretanto , assegurou que não pretende obter vantagens monetárias, apesar do programa contemplar uma deslocação a uma determinada região do país, sobretudo aos estudantes vencedores.
Dentre os vários prémios destaca-se um televisor e rádios - cassete.
De sublinhar que o programa segundo a nossa fonte, será expandido para os restantes distritos da província de Nampula. Assim que se angariarem condições para suportar as despesas de deslocação do pessoal envolvido.
Estarão quinzenalmente em confronto estudantes de duas escolas numa competição de todos contra todos.
WAMJPHULA FAX – 25.05.2007
Posted on 25/05/2007 at 20:24 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (1)
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O "O país online" já tem uma referência ao incêndio hoje no Ministério de Agricultura.
Destaco três partes que me pareceram significativas e que não vou comentar:
I
"Três pisos do edifício do Ministério da Agricultura foram atingidos por fortes chamas de fogo, por volta das cinco horas da manhã de hoje. A vice-ministra da Agricultura disse que ficaram destruídos o seu gabinete, o do ministro e o departamento de economia, onde estava arquivada toda a informação sobre o Programa da Agricultura (PROAGRI)."
II
"Para debelar as chamas, o Serviço Nacional de Bombeiros, que não conseguiu controlar a situação nos primeiros momentos, contou com o apoio dos Aeroportos de Moçambique, do Porto de Maputo e da Mozal, provando-se a deficiência dos “soldados da paz” no combate a situações do género. Pedimos ajuda quando vimos a dimensão do incêndio, pois a maioria dos nossos meios estão obsoletos”, disse Renato Taveira, porta-voz do Serviço Nacional de Bombeiros."
III
"Entretanto, o coordenador executivo do PROAGRI, Fernando Songane, disse que não haverá perturbações no funcionamento daquele programa, que foi gravemente afectado pelo incêndio, pois, segundo ele, grande parte da sua informação estava no departamento de economia e finanças. “A informação disponível é suficiente para produzir o relatório do fim de semestre”, garantiu Songane, para quem “esta é a primeira experiência deste calibre”."
Leia e veja fotos em:
Download incndio_no_macarlosserra.doc
Posted on 25/05/2007 at 20:09 in Geral | Permalink | Comments (1)
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O Banco Árabe para o Desenvolvimento de África – BADEA decidiu financiar com 9.7 milhões de dólares americanos um projecto de electrificação de zonas rurais na província de Cabo Delgado.
O referido projecto será desenvolvido até 2010 e prevê a construção de uma linha de transmissão de energia eléctrica na região de Mutoro, com uma subestação em Mocímboa da Praia. A linha permitirá a condução de corrente eléctrica para os distritos de Palma, Mueda, Nangade, Muedumbe, entre outros pontos daquela província do norte do país.
O acordo sobre o financiamento deste projecto foi assinado esta semana em Xangai, China, entre representantes do Banco Árabe para o Desenvolvimento de África e do governo. Cabo Delgado é uma das províncias moçambicanas que apresentam graves problemas em termos de electrificação.
O PAÍS - 23.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 23:33 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Cerca de 20 metros cúbicos de madeira preciosa, incluindo jambire e pau-preto, foram apreendidas a madeireiros furtivos no porto de Nacala-a-Velha.
Com a apreensão eleva-se para cerca de 70 metros cúbicos o volume de madeira apreendida este ano.
Posted on 24/05/2007 at 23:26 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Volvidos 20 anos após o registo do massacre de Homoíne, onde pouco mais de 400 pessoas foram assassinadas pela guerrilha da Renamo, o Governo decidiu erguer um monumento em homenagem aos perecidos.
Maputo, Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007:: Notícias
As obras, segundo garantias dadas por Pedro Baptista, director da Educação e Cultura, arrancam ainda este ano, estando o projecto para o efeito desenhado e entregue à empreiteira seleccionada para o efeito.
Mesmo sem avançar valores a serem aplicados, Baptista, tentando descrever o monumento, disse que o mesmo terá uma forma circular e com três entradas.
Até aqui e por falta de informação, familiares dos perecidos têm vindo a reclamar um tratamento digno às vítimas do massacre de Julho de 1987, visto que no local nada foi feito em sua memória.
HÉLIO FILIMONE
NOTA:
Quando se lembrará a FRELIMO, partido que detem o governo de Moçambique, de também erigir um monumento aos "mortos" de M'telela, à conta do Orçamento de Estado, como este? É sempre bom lembrar que metade do Orçamento do Estado é "doação" de países estrangeiros. Será que estes estarão de acordo com um "monumento" em Homoíne, sem outro em M'telela? Ou até em outros locais...
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 24/05/2007 at 23:19 in História, Massacre Homoine(1987) | Permalink | Comments (9)
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A Bolsa de Valores de Moçambique manifestou-se quarta-feira "disponível" para dirigir a emissão pública de acções da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), numa operação que a imprensa indica estar já a ser preparada, mas desmentida pela instituição bolsista.
O ministro moçambicano da Energia, Salvador Namburete, admitiu, após a assinatura do acordo de reversão da HCB de Portugal para Moçambique, em Novembro do ano passado, a possibilidade de o governo moçambicano vender a pequenos investidores parte dos 85 por cento das acções que já detém na hidroeléctrica, como forma de tornar o empreendimento "mais moçambicano".
A colocação em bolsa das acções da HCB poderá ser uma forma de permitir que pequenos accionistas moçambicanos adquiram títulos da barragem, uma experiência que o governo moçambicano já usou para vender 30 por cento que detinha na lucrativa Cervejas de Moçambique, agora detida em 70 por cento pela sul-africana SAB/Miller.
"Ainda não está em curso a emissão pública das acções da HCB, mas se o governo entender que deve usar essa via, a Bolsa de Valores de Moçambique está disponível a envolver-se na operação", disse quarta-feira à Lusa Rodrigues Paruque, assessor da BVM.
Paruque evocou a eficácia da cotação no mercado bolsista de acções das empresas, como uma forma de capitalização das firmas cotadas e sua abertura ao envolvimento de pequenos investidores. O governo de Moçambique formalizou esta semana com o consórcio formado pelos bancos português BPI e francês Calyon o acordo para a liquidação da dívida a Portugal pela passagem da maioria da capital da HCB. "O consórcio Calyon/BPI fica responsável pela estruturação e tomada firme dos fundos necessários ao pagamento pelo governo moçambicano ao Estado português do preço acordado para a tomada por Moçambique de uma participação de 85 por no capital da HCB", refere um comunicado divulgado depois da formalização do acordo pelo executivo moçambicano, representado pelo ministro da Energia.
O Calyon, que faz parte do Grupo Crédit Agricole, e o BPI, já com forte presença em Moçambique através da participação de 30 por cento no BCI Fomento, vão iniciar de imediato os trabalhos de estruturação e montagem da operação "com vista ao cumprimento dos prazos previstos, que prevêem a utilização dos fundos até ao final de Dezembro de 2007".
Ao abrigo do acordo assinado em Novembro do ano passado entre o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, José Sócrates, Moçambique ficou com 85 por cento das acções da HCB barragem, reduzindo Portugal a sua participação para 15 por cento. Portugal recebe pelo negócio 950 milhões de dólares, dos quais 250 milhões de dólares pagos no momento do acordo e os restantes 700 milhões de dólares numa segunda tranche.
CANAL DE MOÇAMBIQUE - 25.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 22:46 in Cahora-Bassa - Vale do Zambeze, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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Ontem em Maputo
Osvaldo Razak Muianga, comummente tratado por Dudu, detido há cerca de seis anos na cadeia civil – onde goza de estatuto especial –, arguido no processo do caso da tentativa do assassinado do advogado Albano Silva e peça controversa no caso «Carlos Cardoso», almoçou na tarde de ontem na residencial «Kaya Kwanga».
Dudú que se tornou tristemente célebre durante a instrução preparatória do caso «Carlos Cardoso», ao apresentar sete versões diferentes sobre o “organização do crime”, e no final ter simulado uma neuropatologia, durante a vigência daquele julgamento tido como o mais mediático da história de Moçambique independente, prestou declarações na condição de declarante, suscitando acessos debates entre juristas que consideravam que ele devia estar na condição de réu.
Diversas fontes alertaram o facto ao «Canal de Moçambique» e fomos lá para certificar.
Dada a sua descomunal fisionomia, não foi difícil reconhecer o “baixinho”.
Trajando uma camisola de fato de treino e jeans verdes e calçava umas sapatilhas adidas brancas, Dudu passeava pelo pátio do complexo «Kaya Kwanga» muito à vontade e tranquilo que não parecia ser um preso.
Eram cerca das 15h10, quando Dudu se dirigiu ao escritório, junto à recepção. O gestor do «Kaya Kwanga» é o cidadão Humberto Sartori, que durante vários minutos trocou impressões com Osvaldo Muianga.
Já fora do escritório de Sartori, Humberto dizia às gargalhadas em frente de quatro homens que o rodeavam “onde está a Polícia. Vou chamar a Polícia”.
Outra figura de vulto que esteve no «Kaya Kwanga» foi a do editor do semanário «Magazine Independente», Lourenço Jossias, que trajado com uma «jacket» preto, óculos escuros e «jeans» pretos, também trocava palavras e sorrisos com Dudu.
Passado uns instantes ele ainda foi à piscina falar com duas senhoras que estavam na altura a apanhar banhos de sol.
Em frente ao escritório de Humberto Sartori estava estacionada uma viatura creme da marca «Toyota Corolla» que provavelmente o ia levar ao destino.
De recordar que Dúdu, quando simulou sofrer de neuropatologia, foi internado numa das clínicas da capital, as expensas da Polícia de Investigação Criminal (PIC), que o “protegia”, pois, na altura, ele era o informante de “confiança” das hostes da “bufaria”. A factura do pagamento chegou a ser divulgada na comunicação social.
O «Canal de Moçambique» após testemunhar os factos atrás descritos, tentou ontem, ainda que atónito e sem sucesso ouvir a direcção da Cadeia Civil.
CANAL DE MOÇAMBIQUE - 25.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 22:41 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (1)
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Moçambique espera receber cerca de um milhão de turistas este ano, o maior número das últimas décadas, afirmou terça-feira em Lisboa o vice-ministro do turismo do país, de acordo com a agência noticiosa portuguesa Lusa.
Rosário Mualeia adiantou que estes turistas vão contribuir com cerca de 150 milhões de dólares para a economia Moçambique.
"Temos grandes expectativas de que este ano seja o melhor das últimas décadas no que diz respeito ao número de turistas a visitar Moçambique", disse.
Mualeia disse também que o investimento no sector do turismo será de cerca de 250 milhões de dólares este ano, mais 100 milhões do que em 2006.
As autoridades moçambicanas lançaram recentemente um pacote de medidas de incentivo para encorajar o investimento no sector do turismo.
Rosário Mualeia disse ainda que o número de turistas a visitar Moçambique cresce cerca de 7 por cento todos os anos e que a maioria destes visitantes vêm da África do Sul, Portugal e Suazilândia.
A capital do país, Maputo, é um dos destinos mais requisitados.
Macauhub - 23.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 20:12 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
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Com a colaboração do “Elos Clube de Leiria da Comunidade Lusíada” e de várias instituições dos Países Lusófonos, a Editora “Folheto Edições & Design” vai levar a efeito a publicação da I Antologia de Poetas Lusófonos, no intuito de promover a Poesia e os Poetas dos Países Lusófonos.
Consulte em:
http://www.alternativas.ttverde.com/?p=74
Posted on 24/05/2007 at 20:01 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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O Du Arte Lounge, do Casino Estoril, vai acolher o Quarteto de Gonzaga Coutinho durante o próximo mês de Junho, nas noites de terça e quarta-feira. A entrada para ouvir os melhores temas do seu repertório é gratuita.
Compositor e intérprete das suas canções, Gonzaga Coutinho editou, recentemente, dois álbuns, intitulados «Índico» e «Saudades do Tom». Este último registo constituiu, aliás, um tributo a Tom Jobin, reunindo as participações de artistas nacionais e estrangeiros, como Rui Veloso, Rao Kyao, Olavo Bilac, Sofia Vitória, Dany Silva e Ivan Lins.
Nascido em Moçambique, o artista chegou a Lisboa em 1976, onde gravou três discos na década de oitenta e participou ainda em Festivais da Canção da RTP e em vários programas musicais na rádio e televisão.
Influenciado pela música dos anos 60, nomeadamente pelos êxitos de nomes consagrados como Frank Sinatra, Ray Charles ou Pablo Milanês, Gonzaga Coutinho formou um quarteto musical, que tem recolhido nota positiva. Entre as suas experiências internacionais recorda as actuações em Espanha, França, Bélgica, Brasil e Moçambique.
24-05-2007 10:59:13 in Diario Digital Sapo
Posted on 24/05/2007 at 19:54 in Musica, vídeo, cinema | Permalink | Comments (0)
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Por António Jorge Silva
Director Técnico de Turismo
Moçambique possui potencialidades turísticas que continuam a ser desvendadas.
Do Rovuma à Ponta do Ouro, os seus cerca de 2.500Kms de costa, escondem verdadeiras jóias de inegável interesse e que, por múltiplas razões, tendem a escassear em todo o resto do mundo.
Umas só agora descobertas, outras redescobertas e outras ainda, por descobrir.
Por si só, a Industria do Turismo, poderá vir a revelar-se uma das mais importantes fontes de receita do País, contribuindo de modo muito substancial, para a sua subsistência e desenvolvimento.
Em boa verdade, Moçambique dispõe de recursos inigualáveis nas áreas do turismo cinegético, do turismo de caça e pesca desportivas, do turismo exótico e também do ecoturismo, já para não falar, de um modo mais geral, no turismo de lazer. O turismo cultural não deve, também, ser descurado.
São tipos de turismo que, convenientemente implementados e capazmente geridos e explorados, poderão tornar-se também, num excelente veículo de conservação e protecção da Natureza.
Leia em:
Download moambique_e_a_arca_dos_tesouros.pdf
Posted on 24/05/2007 at 16:43 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (4)
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O Fundo Europeu para o Desenvolvimento vai financiar a realização de um estudo de viabilidade relativo à abertura de um canal de navegação no rio Zambeze que ligue por via fluvial os territórios de Moçambique, Malauí e Zâmbia.
A realização do estudo, avaliado em 372 mil euros, foi confirmada por fonte do governo moçambicano.
Em Abril, os três governos anunciaram a sua pretensão de partilhar, até 2009, as águas do rio Zambeze, visando ter uma navegação "potente" como alternativa e uma rota fácil e barata de transporte de produtos importados e exportados pelos três países.
Neste processo, o governo do Malauí está a encorajar os outros dois países a procurar fundos para recomeçar a navegabilidade através do rio Zambeze, visando retomar a ligação, também pelo rio Shire, no Malauí.
No mês passado, os três países assinaram um memorando de entendimento com vista a materializar este esforço, numa cerimónia testemunhada por representantes da COMESA e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
Ainda no mesmo mês, as autoridades governamentais do Malauí submeterem o projecto aos responsáveis governamentais subscritores da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), dando conta que, durante um século e meio, o rio Zambeze foi usado com êxito pelos navegadores missionários em trânsito para o país.
No projecto entregue à NEPAD, o governo do Malauí refere que, na década de 1970, uma empresa privada operou com um barco no transporte de pessoas e bens de Chiromo para Chinde, na costa do Oceano Índico em Moçambique.
No entanto, a operação foi interrompida devido à guerra civil entre a FRELIMO, partido no poder, e a RENAMO, hoje principal partido da oposição em Moçambique, terminada em 1992.
As autoridades governamentais do Malauí dizem esperar que a reabertura do canal entre os rios Zambeze e Shire abra uma rota do interior do porto Nsanje, no Malauí, para o rio Chire, em Moçambique, numa distância de 238 quilómetros.
O projecto envolve a construção de porto Nsaje, em Malaui, expansão e modernização do porto de Chinde, em Moçambique, bem como a dragagem do canal entre os rios Shire e Zambeze.
Sobre o projecto, o ministro dos Transportes e Comunicações moçambicano, António Munguambe, afirmou que o seu governo aguarda pelos resultados do estudo de viabilidade, para tomar uma posição definitiva.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 24.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 15:49 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A sede da organização não-governamental moçambicana Justiça Ambiental, em Maputo, foi palco no último domingo de um estranho assalto, com os intrusos a furtarem apenas o disco rígido do único computador existente no escritório.
De acordo com Gizela Zunguze, da Justiça Ambiental (JA), os assaltantes deixaram para trás o computador, monitores, impressoras, colunas de som e outro equipamento existente na sede da organização, tendo apenas retirado 16.000 meticais (453 euros) que se encontravam no cofre.
"Eles apenas levaram a informação (.) Parece-me uma acção típica de alguém que está apenas à procura de informação. O disco rígido roubado contém toda a informação sobre o nosso trabalho", disse Zunguze.
A Justiça Ambiental tem-se notabilizado pela defesa de posições controversas, nomeadamente alertando para os riscos ambientais da construção da mega-barragem de Mphanda Nkuwa, no rio Zambeze, que conta com financiamento chinês.
Recentemente, à margem do encontro anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) de Xangai, a organização não-governamental procurou dissuadir os bancos chineses de avançar com o financiamento da barragem, apelando a uma reapreciação integral do projecto, à luz das suas implicações ambientais.
"Os bancos chineses deviam financiar apenas os projectos que obedecem aos padrões ambientais internacionais e o financiamento da barragem de Mphanda Nkuwa devia ser suspenso até os custos, benefícios e prováveis alternativas do projecto serem devidamente esclarecidos", disse então Daniel Ribeiro, perito em assuntos hídricos da JA.
Os ambientalistas põem igualmente em causa a existência de um estudo de impacto ambiental para a barragem e lançam interrogações sobre a segurança do empreendimento, lembrando o abalo sísmico que no passado recente assolou o país e que a barragem foi projectada para uma zona sismicamente activa.
O Export-Import Bank of China (Eximbank, estatal) já aprovou o financiamento do projecto de construção da mega-barragem, avaliada em 1,5 mil milhões de euros e que terá uma capacidade de produção de electricidade de 1.350 megawatts (Cahora Bassa tem cerca de 2.075 megawatts).
O mesmo Eximbank deverá também financiar a construção da barragem de Moamba, no rio Incomati, cerca de 80 quilómetros a sul de Maputo, avaliada em 225,8 milhões de euros e destinada essencialmente a reforçar o abastecimento de água e electricidade à capital do país.
O financiamento da construção da represa no rio Incomati insere-se, de resto, num pacote de investimentos mais vasto que abrange a barragem de Mpanda Nkua, quilómetros a jusante de Cahora Bassa.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 24.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 15:46 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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TEM lugar esta manhã, na sede do Ministério de Planificação e Desenvolvimento, em Maputo, a cerimónia de confirmação dos compromissos dos parceiros de apoio programático para 2008 e o lançamento da base de dados sobre o financiamento externo (ODAmoz).
Maputo, Quinta-Feira, 24 de Maio de 2007:: Notícias
A confirmação dos compromissos para 2008 será feita pelo embaixador da Noruega, seguindo-se a intervenção do titular da pasta de Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia e uma conferência de Imprensa a anteceder o lançamento do ODAmoz.
Posted on 24/05/2007 at 15:39 in Cooperação - ONGs | Permalink | Comments (0)
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-segundo Linete Olofson, ex-deputada pela Renamo, que decidiu criar associação para combater a pobreza naquele ponto da Zambézia
A EX-DEPUTADA pela bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral Linete Olofson considera que as zonas baixas do distrito de Mopeia, na província da Zambézia, se encontram no esquecimento total, no que diz respeito à assistência governamental para promover o desenvolvimento. Com base nesta constatação, Linete Olofson decidiu criar uma associação denominada Nfuma Yatho (a nossa riqueza) que já está a executar um projecto que visa melhorar as necessidades básicas das camadas pobres e desfavorecidas, naquilo que designou um singelo contributo à luta contra a pobreza.
Maputo, Quinta-Feira, 24 de Maio de 2007: Notícias
Falando à reportagem do “Notícias” em Maputo, Linete Olofson disse que o projecto, que tem em vista incutir nas pessoas a necessidade se ajudarem a si mesmas, está focalizado nas comunidades de Sangalaza e Samorenge, nas zonas baixas do distrito de Mopeia e tem uma atenção especial ao género. Várias iniciativas concretas estão já em curso no âmbito do projecto, que preconiza a melhoria da dieta alimentar, o auto emprego e a criação de bases para a auto-sustentabilidade das famílias locais.
Leia em:
Download no_distrito_de_mopeia_zonas_baixas.doc
Posted on 24/05/2007 at 14:51 in Cooperação - ONGs, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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O FUTURO das populações de Caia/Chimuara é sombrio, não obstante o estudo dos impactos da construção da ponte sobre o rio Zambeze terem sido considerados socialmente benéficos. Por enquanto, os habitantes da zona alimentam-se da esperança de que a vida realmente melhore, mas receiam que isso não passe de mais um simples sonho e continuem, depois de concluída a obra da ponte sobre o Zambeze, estagnados, como sempre...
Maputo, Quinta-Feira, 24 de Maio de 2007:: Notícias
Pela estrada que vai de Inchope até ao rio Zambeze, deleitamo-nos contemplando montanhas ondulantes e tão cadenciadas que até faltam palavras para descrever. Já em Caia/Chimuara, uma brisa quente e poeirenta, sopra e quebra o silêncio que impregna na atmosfera pesada. Discretamente nos introduzimos em trilhos argilosos de um cinzento intenso. As palavras Caia e Chimuara dão – assim – corpo à arrepio e ressoa por todos os cantos dos vários bairros de adobe e capim que compõem maior parte desta região que quase despenha nas margens do mítico rio Zambeze.
Leia em:
Download CAIAchimuaraquandoofuturo.doc
Posted on 24/05/2007 at 14:42 in Antropologia - Sociologia, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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A minha opinião - Carlos Cardoso
Esta semana o mediaFAX completa 15 anos. Até sexta-feira vamos publicar textos emblemáticos deste jornal com história.
Hoje segue o segundo, publicado no dia 12 de Julho de 1996
Há meses que o Governo, o Banco Mundial e alguns doadores deverão ter o diagnóstico da LAM feito pela Ernst & Young; mas os proprietários da LAM, os seus accionistas- os contribuintes - não o têm. E quando tentamos obter esse diagnóstico apanhamos uma sucessão doentia de portas fechadas. Nestas circunstancias, o segredo não é a alma do (bom) negócio mas sim a alma da corrupção.
Portanto, para que os accionistas da LAM possam ajuizar convenientemente sobre o assunto, é de se pedir ao Governo que autorize a Ernst & Young a divulgar o documento. Enquanto isso não se fizer, será muito difícil saber-se se o Governo, em nome dos contribuintes, vai fazer um bom ou um mau negócio.
Para além do mais, o secretíssimo que envolve assuntos destes revela da parte de quem de direito uma enorme falta de respeito pelos accionistas do Estado.
MEDIAFAX - 23.05.2007
Posted on 24/05/2007 at 14:31 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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A terceira edição do Congresso Internacional sobre Etnografia, promovido pela AGIR – Associação para a Investigação e Desenvolvimento Sócio-cultural, está prevista para ter lugar entre 13 e 14 de Julho próximo em Portugal.
O evento procurará no âmbito das Ciências Sociais e Humanas conhecer e debater estudos etnográficos.
Outros objectivos deste evento internacional e interdisciplinar passam por conhecer projectos de cariz etnográfica, no âmbito da investigação ou do desenvolvimento sócio-cultural; pela necessidade de promover o encontro de especialistas neste domínio; pela conveniência de reunir os debates em curso actualmente sobre a problemática identificada; pela necessidade de promover a reflexão sobre os contributos e limitações actuais do trabalho etnográfico; pelos benefícios de incentivar a discussão entre especialistas de diversas áreas disciplinares que trabalham com a modalidade etnográfica, tanto na investigação como na intervenção e acompanhamento de projectos.
São alguns temas deste terceiro congress internacional sobre etnografia, a Aplicabilidade ao trabalho de campo; Comunidades virtuais; Diáspora; Educação e Saúde; Ensino; Gestão, intervenção e acompanhamento nas instituições; Lusofonia; Narrativas visuais/ digitais; Novas perspectivas da investigação etnográfica, entre outros.
O AUTARCA - 23.05.2007
Posted on 23/05/2007 at 13:07 in Antropologia - Sociologia | Permalink | Comments (2)
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Sai Grupo de Magid Osman, entra INSITEC
O mais aguardado negócio bancário em Moçambique dará um passo decisivo nos próximos dias, com a assinatura do acordo que prevê a saída da SCI, a “holding” de Magid Osman, e a entrada do Grupo INSITEC, liderado pelo jovem empresário Celso Correia.
Na actual esquadria no BCI-Fomento, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) detém 42%, contra 30% do Banco Português de Investimentos (BPI) e 28% da SCI.
O novo acordo prevê que o Grupo INSITEC fique com perto de 20% das acções no BCI-Fomento, o que segnifica que a CGD passa a ser o accionista maioritário ligeiramente acima dos 50%. Contudo, existe uma cláusula que reza que a parte moçambicana pode crescer até uma fasquia acima dos 51% dentro do banco.
Segundo apurámos, o acordo tem o beneplácito dos outros dois accionistas do BCI-Fomento, nomeadamente, o BPI e a CGD estando em Moçambique neste momento o vice-presidente do BPI, António Domingos, e o director central do departamento jurídico da CGD, Lourenço Soares.
Leia em:
Download iminente_passagem_do_testemunho_no_bci.doc
Posted on 23/05/2007 at 12:55 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (1)
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A esquina do tempo
Por LUIS PATRAQUIM
Já havia a “Babalaze das Quizumbas”, José Craveirinha, a ressaca da guerra, a que foi civil, e as outras. Agora chegou outra babalaze via programa “Hiphop Time”, da rádio. E um videoclip que já circula no “You Tube”. Autor: um jovem – Azagaia, de seu nome artístico – e uma letra de arrasar com título em oxímero.
A primeira impressão quando se vê e se ouve este rap – será rap? – “As Mentiras da Verdade”, é a de que o “miúdo” se passou. Saltou-lhe a tampa e resolveu sair à rua para um exercício escatológico total. Jogo demasiado arriscado dada a anárquica circulação do trânsito geral com um número crescente de acidentados. Um homem vai volante do que julga ser a sua verdade e surge-lhe, em sentido contrário, um jeep que colide com ele ou uma kalash, dentro do veículo, que começa a disparar descontroladamente.
Se houvesse um mercado normal, armeiros competentes, licença de porte, jogos de tiro aos pratos e aos pombos, muitos destes acidentes seriam minimizados. Mas não é isso que se passa e um país não pode fazer tudo ao mesmo tempo. A sabedoria bíblica consola-nos e explica-nos o fasear das tarefas, o tempo para amar e o tempo para morrer, etc. Chegará o tempo para a regulamentação legal do comércio das armas. Nessa altura, discutir-se-á qual o modelo a seguir, se o americano, mais saudável, se o europeu, demasiado burocrático e com um espírito controleiro insuportável, ainda por cima protagonizado por países que foram antigas potências coloniais, ou se se adoptará um um modelo nacional tendo em conta a tradição já fortemente arreigada. Estas considerações não são de somenos.
Voltando ao rap – mas será um rap ou um grito de revolta? - é verdade que muita coisa fede, que o jogo das conveniências apõe um véu demasiado hipócrita à evidência gritante de um sem número de disfunções, golpadas, interesses escusos travestidos em interesse nacional – essa sacrossanta categoria que alguém define, proclama e usa urbe et orbi, como uma espécie de bula papal. Se alguém me dissesse que a cor amarela num quadro de Malangatana era verde, claro que eu ficava ou admirado com a peculiar observação ou , no mínimo, chateado. Se um deputado qualquer, inopinadamente amante da pintura – hipótese mais do que improvável – me afiançasse que os célebres girassóis de Van Gogh escondem, não o amarelo que os define, mas um vermelho a tumultuar na cabeça do malogrado artista holandês, e podia perceber que isso é a forma normal de um deputado lidar com a realidade mas não ficaria convencido.
Contudo, e esse é o ponto, já houve tempo em que foi assim.
Hoje assiste-se à revisão da matéria dada. É o que faz este jovem. Vê-se o videoclip e não se acredita: um garboso rapaz, ar de executivo, excelente secretária e pc portátil, indumentária a condizer. E quando se espera o aparecimento de algumas simpáticas miúdas, vestes vaporosas, menear de ancas, sensualidade e alegria tropical, entra-se é numa “pesada”. Uma azagaia mesmo no coração da mentira.
Se eu te dissesse que ele diz coisas terríveis e que faz a mise-en-scène da sua morte não estaria a exagerar. “Passou-se”, como já ouvi dizer a quem viu.
Eu acho que não. Mas também sei que esta coragem pode ter um preço elevado. Vai ser preciso estar atento ao trânsito.
SAVANA - 18.05.2007
Posted on 23/05/2007 at 12:50 in Opinião | Permalink | Comments (0)
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— Azagaia, autor da polémica música “As mentiras da verdade”
Por Emídio Beúla
De nome Edson da Luz, mais conhecido por Azagaia nos corredores do chamado hip-hop moçambicano, o jovem é estudante universitário e canta há cerca de 10 anos. Faz parte do grupo Dinastia Bantu e lançou recentemente o seu primeiro disco a solo composto por cerca de 15 temas de intervenção social, incluindo a polémica letra “As mentiras da verdade”.
Em entrevista ao SAVANA, Azagaia disse que não se preocupa muito com a imagem das suas músicas, mas com o conteúdo que elas transmitem. “Sou um observador crítico, gosto de ler e busco inspiração em escritores como José Craveirinha e Mia Couto”, afirmou acrescentando que gosta da literatura para exprimir o seu ser.
Diz que admira a forma como Craveirinha escrevia contra a dominação colonial portuguesa e, porque o colonialismo acabou, vê no poder instituído o alvo das suas contundentes críticas. Na explicação sobre como consegue “sobriviver” num mundo que legitima e aplaude o invólucro, a embalagem, em detrimento do conteúdo, Azagaia realçou que não canta “para ter mulheres e fama, mas para transmitir a minha mensagem e experiência”.
Promove-se música que deixa as pessoas alienadas
O jovem artista vai mais longe afirmando que não é bem verdade que as pessoas preferem música sem “qualidade”, desde que excite a dança. “É claro que as editoras ainda não se aperceberam dessa realidade, e é por isso que não aceitam os nossos trabalhos. Produzimos no nosso estúdio com custos próprios e estamos a vender sem dificuldades”, disse. Prossegue afirmando que o seu disco é muito solicitado por instituições e pessoas singulares e não vê a necessidade de se promover apenas a música comercial.
E alerta: “Promove-se música que deixa as pessoas alienadas, põe-se as pessoas a dançarem para não pensar”. Aos olhos de Azagaia, a dança é tão promovida tal que chega a constituir aquilo que Karl Marx chamou de “ópio do povo”, o narcótico específico para anestesiar a mentalidade das massas populares.
Por duas semanas que a música não passava
Contrariando as declarações de Patrício Filipe, director da Rádio Cidade, Azagaia disse que “As mentiras da verdade” não passaram nos programas de música daquela rádio durante duas semanas. “Não sei que termo posso usar, mas a verdade é que, depois da estreia no programa hip-hop da Rádio Cidade, a música não voltou a tocar. Apesar de ter deixado indicações por escrito informando que “As mentiras de verdade” era cartão-de-visita do álbum e tinham que passar a música, curiosamente foram passando outra música do álbum sem me consultar”.
Acresce que, uma vez constatado o desvio, falou com um DJ daquela rádio que lhe informou que recebera ordens para não tocar a música porque pode incomodar o poder instituído. A música voltou a tocar na semana passada, justamente na quinta-feira passada, dia em que o Azagaia foi entrevistado nos estúdios daquela rádio.
Sobre a identidade do seu “informante” (DJ), Azagaia escusou-se a revelar o nome alegando que “não quero nenhuma guerra com a Rádio Cidade, só espero que cumpra com o seu papel e não censure a minha música, porque está dentro dos parâmetros da liberdade de expressão prevista na Constituição da República”.
O jovem disse estranhar o facto de a Televisão Miramar ter passado uma vez o vídeo-clip da “As mentiras da verdade”, e elogia a rádio Sfm e STV por passar sempre a música e o respectivo clip. Na TVM, a única pública do país, Azagaia disse que ainda não foi deixar o álbum, porém manifestou-se pessimista quanto à possibilidade de aquele órgão passar o vídeo-clip da música. Instado a justificar o seu pessimismo, o jovem limitou-se aos risos.
SAVANA - 18.05.2007
Veja:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2007/05/hiphop_irrevere.html
Posted on 23/05/2007 at 12:47 in Musica, vídeo, cinema | Permalink | Comments (0)
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Inhambane
Por Eugénio Arão, em Inhambane
No âmbito da última etapa da presidência aberta iniciada pelo Chefe do Estado moçambicano em meados de Abril passado, nas zonas Centro e Norte do país, Armando Guebuza deverá, a partir do próximo dia 1 de Junho, visitar a província de Inhambane, onde vai permanecer quatro dias, devendo deslocar-se a vários distritos desta província.
Inhambane é a província mais pobre de Moçambique, com uma taxa de pobreza acima dos 80%. Numa breve incursão por algumas regiões, o SAVANA procurou ouvir da população aquilo que ela pretende comunicar ao Presidente da República.
De uma maneira geral, a tónica das inquietações converge em três pontos fundamentais, designadamente: a problemática da pobreza absoluta; a criminalidade, que tende a recrudescer na província; e a gestão danosa dos sete milhões de meticais atribuídos aos distritos.
Leia em:
Download inhambane_preocupaes_aguardam_guebuza.doc
Posted on 23/05/2007 at 12:41 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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Tribuna do Editor
Por Fernando Gonçalves
Uma notícia na primeira página do jornal Notícias de ontem, quinta-feira, dia 17 de Maio, pode para muitos não ter sido nada mais do que uma mera notícia.
Na verdade, era mais do que uma simples notícia. Era sobre o facto da empresa açucareira da Maragra, perto da Manhiça, na província de Maputo, ter privatizado o acesso a Calanga, um posto administrativo do distrito da Manhiça. Não tanto a notícia como tal, mas a foto da placa colocada numa das cancelas, com estes dizeres em língua inglesa, mas que me socorro da tradução feita pelo Notícias: “Aviso. Tome nota. Esta é uma propriedade privada. Proibida entrada sem autorização escrita da administração. Os violadores serão expulsos. A entrada é por risco próprio”.
Ignore, para já, o facto de esta informação ter sido escrita numa língua que possivelmente só os administradores da Maragra entendem. A Maragra é gerida pela maior empresa açucareira da África do Sul, a Illovo, que detém 50 porcento do capital social.
É uma tradição muito anglo-saxónica colocar placas de proibição de entrada em propriedades privadas. O conceito da inviolabilidade do espaço privado é tão nobre que este tipo de placas podem ser vistas em todo o lado nos países que seguem esta tradição. A única diferença com a placa da Maragra é que, no lugar de dizer que “os violadores serão expulsos”, usa-se o termo “trespassers will be prosecuted”, ou seja, “os violadores serão processados”. Tal é a crença na firmeza do sistema de administração da justiça que se acredita que violadores de espaços privados poderão ser judicialmente processados e responsabilizados pelos seus actos.
Chegados a Moçambique, onde a linha de separação entre o espaço privado e o público é praticamente inexistente, e onde a confiança sobre as rodas da justiça é, na melhor das hipóteses, sujeita ao benefício da dúvida, o espaço privado é protegido através dos guardas das várias dezenas de empresas de segurança que pululam por quase todo o lado, sem recorrência aos tribunais, muitas vezes provocando situações de violência.
O conteúdo da placa da Maragra é uma mensagem muito clara sobre como os investidores encaram o sistema de justiça em Moçambique, dando a entender que, sentindo-se ofendidos na inviolabilidade do seu espaço, a sede de resolução do conflito é no próprio local, e se necessário com recurso à violência.
Quando a justiça é deficitária, quando não se tem garantias de que a justiça não só será feita, mas, também, vista como sendo feita, a solução é o “salve-se quem puder”. E, nessas circunstâncias, a placa da Maragra não deve constituir motivo de surpresa.
SAVANA - 18.05.2007
Posted on 23/05/2007 at 12:35 in Sociedade | Permalink | Comments (0)
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Por Emídio Beúla
Um dos principais ideólogos da FRELIMO nos tempos da Luta Armada de Libertação Nacional e da fracassada experiência socialista em Moçambique, Marcelino dos Santos, reafirmou, no seu estilo conservador e radical, que o socialismo, na sua vertente marxista-leninista, é a única filosofia que pode guiar o povo moçambicano rumo ao desenvolvimento, por ser a única perspectiva ideológica que defende a harmonia entre o Estado e o povo.
Falando numa palestra na Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), em Matalane, distrito de Marracuene, na província de Maputo, Marcelino dos Santos afirmou que o tempo tratou de dissipar qualquer utopia sobre o triunfo do capitalismo imperialista e da sua capacidade de preservar a dignidade humana. No seu entender, os valores humanos só podem triunfar nos países africanos, asiáticos e latino-americanos, porque são os únicos ainda com condições de construir uma “nova sociedade com personalidade própria”.
Acrescentou que o capitalismo fomenta as desigualdades sociais e não estabelece uma relação em pé de igualdade entre o Estado e o povo.
Leia em:
Download o_saudosismo_de_marcelino_dos_santos.doc
Posted on 23/05/2007 at 12:26 in História, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
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O Governo de Moçambique formalizou com o consórcio formado pelos bancos BPI e o francês Calyon o acordo para a liquidação da divida a Portugal pela passagem da maioria da capital da hidroeléctrica de Cahora Bassa, anunciarm hoje as duas partes.
"O consórcio Calyon/BPI fica responsável pela estruturação e tomada firme dos fundos necessários ao pagamento pelo Governo moçambicano ao Estado português do preço acordado para a tomada por Moçambique de uma participação de 85 por no capital da HCB", refere um comunicado divulgado depois da formalização do acordo pelo Executivo moçambicano, representado pelo ministro da Energia.
Tal como foi noticiado a 11 de Maio, o Governo moçambicano atribuiu o mandato ao sindicato Calyon/BPI após um processo de consulta internacional lançado em Fevereiro, ao qual concorreram outros 4 grupos de bancos.
Os outros candidatos foram os consórcios Standard Bank com os Rand Merchant Bank, DBSA, Millennium BCP, ABSA Capital, Investec, Nedbank, Millennium BIM, Banco Austral e BMI, o BNP Paribas com o Deutsche Bank e, isoladamente, o Morgan Stanley.
O consórcio deverá desenvolver uma sindicação internacional da operação, "contribuindo assim para a criação, nos mercados financeiros internacionais, da visibilidade e confiança necessárias para o lançamento futuro de outros grandes projectos moçambicanos, em moldes de financiamento independentes", refere o comunicado.
O Calyon, que faz parte do Grupo Crédit Agricole, e o BPI, já com forte presença em Moçambique através da participação de 30 por cento no BCI Fomento, vão iniciar de imediato os trabalhos de estruturação e montagem da operação "com vista ao cumprimento dos prazos previstos, que prevêem a utilização dos fundos até ao final de Dezembro de 2007".
Ao abrigo do acordo assinado em Novembro do ano passado entre o presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, José Sócrates, Moçambique ficou com 85 por cento das acções da HCB barragem, reduzindo Portugal a sua participação para 15 por cento.
Portugal recebe pelo negócio 950 milhões de dólares, dos quais 250 milhões de dólares pagos no momento do acordo e os restantes 700 milhões de dólares numa segunda tranche.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 22:50 in Cahora-Bassa - Vale do Zambeze, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, História, Portugal | Permalink | Comments (1)
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Namíbia
Uma facção da SWAPO, liderada por Uutoni Nujoma, um dos filhos do primeiro presidente da Namíbia, pretende que “o velho” Sam Nujoma se recandidate a líder do partido. O facto está a criar serias cisões no seio da formação política no poder na Namíbia. A esmagadora maioria dos membros da SWAPO acredita que o actual chefe de Estado namibiano, Hifikepunuye Pohamba, deve assumir a chefia do partido.
Uutoni Nujoma, que é vice-ministro da Justiça, conta com o apoio do ministro das Terras, Jerry Ekandjo, e de três delegações regionais do partido. A facção conseguiu mobilizar as estação de rádio estatal para promover os seus interesses. Os debates organizados pela emissora oficial evidenciaram-se por um ataque cerrado movido contra a Imprensa Independente por esta se opor aos desígnios de Sam Nujoma, presentemente com 78 anos de idade.
Uma possível reeleição de Sam Nujoma no decurso do congresso anual da SWAPO, marcado para Novembro próximo, faria dele o candidato para as eleições presidenciais de 2009. Os cidadãos namibianos que preferem o afastamento de Nujoma da cena política nacional, refere a última edição do Mail & Guardian, questionaram os estreitos laços que o antigo chefe de Estado da Namíbia mantém com Maurice Templesman, negociante de diamantes norte-americano, que é considerado como o braço forte da CIA.
CANAL DE MOÇAMBIQUE - 23.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 22:41 | Permalink | Comments (0)
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LETRAS AFRICANAS
Adelto Gonçalves (*)
I
As ligações de José Luandino Vieira com o Brasil são antigas e datam talvez de 1956, quando o autor ainda vivia em Luanda e assinava-se literariamente José Graça. Nascido em 1935 na Lagoa do Furadouro, em Portugal, José Mateus Vieira da Graça, levado criança pelos pais para Angola, viveu sua adolescência e juventude num ambiente sufocante em que um bom número de jovens interessados em desenvolver uma literatura de caráter regionalista — e alguns até com obra feita — não podiam publicar porque não havia editora na colônia e as edições de autor estavam fora do alcance de seus bolsos, estudantes uns, pequenos empregados outros.
Era o que dizia José Graça em carta de 10/1/1957 a Salim Miguel, como se lê em Cartas d´África e Alguma Poesia (Rio de Janeiro, Topbooks, 2005, p.30). Salim Miguel vivia em Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, e procurava impulsionar a cultura em sua cidade com a publicação da revista Sul, sessões de arte na cinemateca local e discussões com os seus amigos intelectuais, inclusive com o escritor carioca Marques Rebelo (1907-1973), a essa altura nome consagrado, que, conferencista convidado, seria o responsável pelo intercâmbio de ideias e livros que jovens intelectuais brasileiros e africanos de expressão portuguesa passariam a fazer.
Leia em:
Download luandino_vieira_e_a_literatura_como.doc
Posted on 22/05/2007 at 22:31 in Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink | Comments (0)
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25 DE MAIO DE 2007
AUDITÓRIO DA FUNDAÇÃO PORTUGAL - ÁFRICA
16H 00 Abertura: Professor Doutor Carvalho Guerra
Vice-Presidente da Fundação Portugal – África
Intervenção dos Cônsules dos PALOP’S no Porto
Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde e Guine-
Bissau
17H 00 Conferência: «ÁFRICA – PRESENTE E PESPECTIVAS FUTURAS: O NEPAD»
Prelector: Felizardo Bouene, Doutorando em História (*)
Arguente: Maciel Santos, Doutor em História, C.E.A da UP
Moderador: Hans Dabó, Finalista de Medicina
17H 50 Homenagem a Personalidades e Instituições «atentas a África»
18H 10 Debate
19H 50 Coffe Break
19H 00 INÍCIO DA SESSÃO CULTURAL – RECREATIVA (1H 30’)
- Passagem de Modelo com trajes africanos (Angola, Cabo-verde e Guine Bissau)
- Peça cultural de São Tomé e Príncipe
- Peça cultural de Angola
- Peça cultural de Moçambique
(*) – a confirmar
26 DE MAIO DE 2007
AUDITÓRIO DA FUNDAÇÃO PORTUGAL - ÁFRICA
09H 00 Futebol Feminino e Masculino entre Cabo-Verde e Guiné-bissau
14H 00 Conferência: «OS PALOP’S, PORTUGAL E DESENVOLVIMENTO DE ÁFRICA,
CAMINHOS POSSÍVEIS»
Prelector: Victor Ramalho, Deputado e Advogado (*)
Arguente: Martinho Ramos, Advogado
Moderador: Herma Oliveira, Estudante de Medicina
15H 20 Conferência: «QUE CONTRIBUTOS A DIÁSPORA AFRICANA PODE E DEVE DAR
PARA O RENASCER DE ÁFRICA»
Prelector: Francisco Pereira, Mestre em Ciência Política
Arguente: Lira Bravo, Médico e Mestrando em Estudos Africanos
Moderador: Yunassy Muchanda, Jornalismo e Ciências da Comunicação
16H 30 Coffe Break
17H 00 INÍCIO DA SESSÃO CULTURAL – RECREATIVA (1H 30’)
Hino de África (Coro Africando – Angola, Cabo-Verde, Guiné Bissau, Moçambique e
São Tomé)
- Peça cultural de Angola
- Peça cultural de Cabo-Verde
- Peça cultural da Guiné Bissau
- Peça cultural de Moçambique
- Peça cultural de São Tomé e Príncipe
20H 00 Confraternização com gastronomia e música africana
27 DE MAIO DE 2007
CENTRO CULTURAL DA PARÓQUIA DAS ANTAS
12H 00 Missa Africana – Animada pelo Coro Africando
13H 00 Almoço e Confraternização Cultural e Ecuménica: Coros Africanos
José Mazula
Economista pela Universidade do Porto
Especialista e Mestrando em Desenvolvimento Regional pela Universidade de Lisboa
Posted on 22/05/2007 at 20:38 in África - SADC | Permalink | Comments (6)
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O programa de actividades da festa do Museu do Traje é diversificado Crédito: Museu Nacional do Traje
O Museu Nacional do Traje, em Lisboa, está a organizar o projecto "e África aqui tão perto...". Confira no África Today Online o programa para os 10 dias de actividades, que visam aproximar o Museu aos africanos residentes em Portugal.
Programa - De 18 a 27 de Maio
18 a 27 - EXPOSIÇÕES
10:00 - 18:00 Mostras temáticas sobre São Tomé e Príncipe, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Angola, tendo esta última a participação dos Jovens do Hungo - Grupo de Cantares e Dançares Tradicionais Angolanos (às sextas, sábados e domingos - 11:00 e 15:00)
18 a 27 - OFICINAS PARA AS ESCOLAS/FAMÍLIAS
10:00 - 18:00 Oficinas de Brinquedos em coco; Dança (Kuduro e Saquise); Rap em Multimédia e Trancinhas, da responsabilidade do Moinho da Juventude. Oficina de Poesia Africana em Língua Portuguesa, por Elsa de Noronha (mediante marcação prévia)
18/19/20/25/26/27 - FEIRAS (do LIVRO; da MÚSICA; da GASTRONOMIA; de VIAGENS)
A partir das 18:30 - CONVERSAS DE FIM DE TARDE
18 - Hip Hop no África aqui! Com a presença dos jornalistas Manuel Halpern e Pedro Gonçalves, da antropóloga Teresa Fradique, o realizador de cinema Otávio Raposo, os rappers Bob Da Rage Sense, Chullage, Sagas, entre outros... Início da performance de vários writers sob a coordenação de Ricardo Silva (RAPS). A realização dos grafitis irá decorrer até 27 de Maio.
19 - As Influências Africanas na Moda Europeia, pela Mestre Natália Umbolino com Desfile de Moda (figurinos: Carla José/manequins da Agência DXL).
A Simbologia dos Panos da etnia papel de Guiné Bissau, pelo sociólogo M’bala Fernandes, Presidente da Associação Guineense – Casa da Guiné-Bissau.
20 - S. Tomé e Príncipe no âmbito da Mostra de Cinema Documental Africano.
22 - O Movimento artístico Moçambicano no âmbito da Mostra de Cinema Documental Africano.
23 - Cidade de Bissau no âmbito da Mostra de Cinema Documental Africano.
24 - Música e Dança em Angola e Cabo Verde no âmbito da Mostra de Cinema Documental Africano.
25 - Actores Visíveis e Invisíveis do Desenvolvimento em África pelo sociólogo angolano João Milando, Centro de Estudos Africanos do ISCTE.
26 - África Ponto de Encontro e Encontros, pelo Professor Fernando Campos, docente universitário responsável pela Linha de Estudos Africanos da Universidade Lusófona.
27 - Encerramento da Mostra.
MOSTRA DE CINEMA DOCUMENTAL AFRICANO
18 - 21:30 Nu-Bai, de Otávio Raposo no âmbito do Hip Hop no África aqui!
20 - 21:30 Mionga Ki ôbo, de Ângelo Torres
22 - 21:30 Muvart, de José Augusto Nhantumbo
23 - 21:30 Bissau d’Isabel, de Sana Na N’ Hada
24 - 21:30 Batuque Alma de um Povo, de Júlio Silvão Tavares
22:30 Angola-Histórias da Música Popular, de Jorge António
25 - 21:30 Bitú, de Leão Lopes Estreia
26 - 21:30 Mia Couto Desenhador de Palavras, de João Ribeiro Estreia
27 - 21:30 Zé Carlos Schwarz a Voz de um Povo, de Adubai Jamanca Estreia
22:30 Ricardo Rangel Ferro em Brasa, de Licínio de Azevedo Estreia
ESPECTÁCULOS
Música
18 - 22:00 CONCERTO DE HIP HOP NO ÁFRICA AQUI! coordenado por BOMBERJACK com a participação de HIPHOP NOTICS (dança), UBSQUAD (HipHop R&B), BOB DA RAGE SENSE, SAGAS, FORMULA ARMADA (B-Boys) SP&WILSON.
19 - 22:00 SARA TAVARES, com a participação de BOY G. MENDES
0:00 NOITE DE DANÇA COM DJ
25 - 22:30 BRAIMA GALISSÁ, DANNYL com a participação do Grupo de Hip Hop FORÇA SUPREMA, DOM KIKAS, entre outros.
0:00 NOITE DE DANÇA COM DJ
Dança
24 - 21:00 SOLO DE DANÇA CONTEMPORÂNEA de Marlene Freitas, Primeira Impressão, no âmbito do Programa Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em 2005.
26 - 21:00 DANÇAS AFRICANAS apresentadas por alunos de várias Escolas de Dança coordenados pelo Professor de Dança, Avelino Chantre.
DESTAQUES
19 - 21:00 RECITAL DE POESIA LUSÓFONA, pela Poeta Elsa de Noronha
20 - 20:30 JANTAR DA CASA DA MORNA no Restaurante do museu com Concerto de TITO PARIS às 22 horas, 20€/pessoa (jantar e concerto). Reservas tel. 213 646 399
27 - 0:00 FESTA DE ENCERRAMENTO NA DISCOTECA B.LEZA
ENTRADA LIVRE
Contactos
Museu Nacional do Traje
Largo Júlio de Castilho
1600-483 Lisboa
Telefone: 21 759 03 18
Fax: 21 759 12 24
Email: [email protected] - mntraje.rsevero@ipmuseus .pt
Posted on 22/05/2007 at 15:32 in CPLP - LUSOFONIA | Permalink | Comments (1)
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A formação de quadros qualificados e de reconhecimento nacional e internacional, é o comprometimento manifestado pela direcção da Universidade de Lúrio (Unilúrio), em Nampula, cuja abertura está prevista para o próximo mês.
Trata-se de mais uma instituição pública do ensino superior que vai abrir, nesta primeira fase, com a Faculdade de Ciências de Saúde, com cursos de licenciatura em medicina, farmácia e estomatologia.
Neste momento estão já inscritos 142 estudantes oriundos de todas as regiões do país, que deverão ser assistidos por um corpo docente constituído maioritariamente por moçambicanos. Dos estrangeiros destaca-se a presença de 20 professores cubanos e outros provenientes de outros países europeus que se ofereceram para colaborar na abertura desta universidade.
Jorge Ferrão, Reitor da Unilúrio, disse que a missão daquela instituição é de educar e formar uma nova geração de profissionais competentes, sobretudo aqueles que estão ligados às áreas das ciências naturais e exactas, com o comprometimento para o desenvolvimento local, nacional e regional.
A Unilúrio vai funcionar na antiga instalação do Hospital Psiquiátrico, onde para além das salas de aulas estarão montados outros serviços como biblioteca, centro de informática para auxiliar os estudantes nas pesquisas e uma residência universitária. Entretanto, está prevista para o próximo ano a construção de um campus universitário na zona de Marrere-expansão.
NOTÍCIAS - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 12:58 in Ensino - Educação - Juventude | Permalink | Comments (9)
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Residentes de bairros próximos do paiol de Malhazine, na capital moçambicana, puseram-se hoje em fuga na sequência de explosões provenientes do depósito de armas, onde uma explosão, em Março, causou a morte de 104 pessoas.
Os ruídos de 25 toneladas de engenhos explosivos hoje destruídos em Moamba - a 45 quilómetros de Maputo - fizeram-se ouvir esporadicamente ao início da tarde, causando pânico aos populares das zonas próximas do quartel, que chegaram a abandonar as suas casas.
O porta-voz do Ministério da Defesa de Moçambique, Joaquim Mataruca, disse que as explosões ocorreram em Moamba, onde decorre o processo de destruição de engenhos explosivos, no âmbito do desmantelamento do paiol de Malhazine.
"As explosões que ouvimos foi em direcção à Moamba, não têm nada a ver com o paiol de Malhazine", referiu Mataruca.
No total, foram "nove explosões separadas que ocorreram no âmbito do processo de destruição de engenhos explosivos", armazenados no principal e maior quartel de armamento bélico em Moçambique.
"Estávamos a destruir bombas de aviação. É um trabalho que fazemos todos os dias, mas hoje ouviu-se muito porque é um dia calmo", acrescentou.
Questionado sobre o porquê de não se informar antecipadamente os habitantes a cerca das explosões das bombas de aviação, Mataruca justificou: "achou-se que o impacto seria menos grave".
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 21.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 12:55 in Forças Armadas - Defesa | Permalink | Comments (0)
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Beira acolhe hoje primeiro seminário
Coube a cidade da Beira o privilégio de acolher o primeiro seminário no país sobre o tema “As marcas como instrumento de promoção da competitvidade das empresas moçambicanas”.
O evento previsto para hoje, terça-feira, 22 de Maio de 2007, vai ter lugar nas instalações da Universidade Católica de Moçambique, Faculdade de Economia e Gestão, na Ponta-Gêa.
O mesmo é promovido pelo Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial de Moçambique (GAPIMO), em colaboração com a Organização Regional Africana da Propriedade Intelectual (ARPO), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial de Portugal (INPI) e o Instituto da Propriedade Industrial (IPI). A Câmara de Comércio de Moçambique também participa na organização do evento, assumindo o papel de focal point ao nível local.
Segundo apurou O Autarca, o primeiro seminário a decorrer na cidade da Beira sobre “As marcas como instrumento de promoção da competitividade das empresas moçambicanas” contará com a presença de oradores internacionais provenientes da Organzação Regional Africana da Propriedade Intelectual (ARPO), e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial de Portugal (INPI).
O evento inicia por volta das 08:30 horas locais com o registo dos participantes previamente inscritos, seguindo-se a apresentação das actividades do GABIMO na promoção da propriedade industrial em Moçambique. Depois será feita uma abrdagem sobre as Marcas, suas características e importância para o comércio, cujo orador será o representante do INPI, tema que será secundado por um debate entre os participantes ao seminário – encerrando-se a primeira parte dos trabalhos.
No segundo tempo, os participantes vão ter a oportunidade de acompanhar do representante da ARIPO e, ao mesmo tempo, poder debater a apresentação sobre “As patentes como fonte de informação tecnológica para o desenvolvimento industrial”; depois serão apresentado e sujeitos a debate os temas relacionados com “Os desenhos industriais e a sua importância na valorização dos produtos das empresas”; “Procedimento de registos dos direitos da propriedade industrial em Moçambique”; e o “Papel da ARIPO na promoção da propriedade intelectual”.
Prevê-se que tomem parte no seminário, representantes de instituições empresariais, de empresas públicas, estatais e privadas, além de académicos interessados.
O AUTARCA - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 12:40 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | Permalink | Comments (0)
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AVALIADO EM CERCA DE 260 MILHÕES DE DÓLARES
FILIMÃO SAVECA
Um pipeline transportando combustíveis do porto moçambicano de Maputo para a região de Mpulamanga, na África do Sul, deverá estar operacional e em pleno funcionamento a partir de 2009, um empreendimento a ser gerido pela companhia mista PETROLINE, propriedade dos dois países vizinhos que está a investir na obra cerca de 260 milhões de dólares norte-americanos.
Fonte adequada do Governo moçambicano indicou ao Correio da manhã que o empreendimento surge do pedido do Executivo de Thabo Mbeki em vê-lo construído o mais breve possível, “porque aquele país está a prever duplicação ou mesmo triplicação das necessidades em combustíveis para fazer funcionar a sua
máquina industrial e vários projectos de desenvolvimento em carteira”.
Demarches visando o início das obras de construção do referido oleoduto já estão em curso, incluindo a mobilização dos fundos para o empreendimento pela PETROLINE que é um consórcio participado, da parte moçambicana, pela PETROMOC, que detém 40% das acções.
Teminal da Matola
Enquanto isso, os Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) já iniciaram trabalhos de restauro do seu terminal de combustíveis localizadas na cidade da Matola, junto à Baia de Maputo, investindo cerca de cinco milhões de dólares norte-americanos.
Os trabalhos consistem na substituição de condutas de gasolina velhas por novas, renovação do sistema de alívio de pressões na plataforma do cais, vedação e iluminação das áreas de manobras e revisão do sistema de contenção de derrames, segundo Joaquim Zucule, director executivo regional Sul dos CFM.
Zucule sublinhou que o trabalho ora em curso visa garantir a operacionalização do oleoduto, “pois é nossa aposta satisfazermos por completo todas as solicitações dos nossos clientes dos países vizinhos, missão aliás incumbida a Moçambique pelos restantes países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), no respeitante ao sector dos Transportes e Comunicações”.
CORREIO DA MANHÃ(Maputo) - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 12:18 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Gás - Petróleo - Biodiesel | Permalink | Comments (0)
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DEBATE NACIONAL SOBRE AS ELEIÇÕES EM MOÇAMBIQUE
VISÃO DA LINK
O conceito de cidadania se confunde com a democracia em si. Não é possível ter uma democracia operando de forma efectiva, e não apenas juridicamente formal, sem um contínuo exercício de cidadania. Este tem como função, controlar a classe política através de campanhas e pressões legítimas sobre o seu desempenho até interferir na agenda política, econômica, social e cultural do país dentro da Lei vigente.
2. CONTEXTUALIZAÇÃO DA VISÃO
A LINK-FÓRUM DE ONG´S-MOÇAMBIQUUE, vai lançar a partir do dia 24 de corrente mês e públicamente o debate e enriquecimento sobre as Eleições Provinciais de 2007, Autárquicas de 2008 e Gerais de 2009, com o lema “ O EXEMPLO DO MAU LEGISLADOR”.”Uma Lei mal elaborada ou com lacunas profundas compromete o desempenho do primeiro Magistrado o Presidente da República e o Estado Moçambicano, uma vez ser o garante da implementação escrupulosa desta mesma Lei”.
Leia em:
Download link_debate_nacionalcne.doc
Posted on 22/05/2007 at 09:10 in Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
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A crescente influência chinesa em África está a tomar contornos de exploração do continente, com o comportamento actual da China a fazer recear abusos futuros sobre os países africanos, alertou hoje Daniel Ribeiro, activista ambiental moçambicano.
"A tendência dos projectos actuais indica que a China vai seguir o mesmo caminho da Europa, que é a exploração de África e não a ajuda ao continente", disse Daniel Ribeiro, activista ambiental da organização não-governamental moçambicana Justiça Ambiental (JA), à margem de uma conferência em Pequim sobre "A China em África, Desafios e Oportunidades".
"A China representa ainda uma pequena percentagem na economia de Moçambique, mas se continuar neste caminho a relação entre os dois países vai acabar por ser mais uma relação como a que tivemos com Europa e os Estados Unidos", afirmou Daniel Ribeiro.
O biólogo e membro fundador da JA, disse que Moçambique ainda pode ir a tempo de evitar males maiores e não deixar que a relação com a China se torne num "grande problema".
"Precisamos da boa intenção dos investidores estrangeiros e neste momento a China não está a respeitar isso", disse.
O activista alertou para a necessidade de convencer a China a aprofundar o diálogo com Moçambique na aplicação de projectos de desenvolvimento e convencer Pequim a alinhar os seus objectivos com as metas que os moçambicanos acham adequadas para o país.
"Se não começarmos a fazer pressão agora e a mudar a experiência que temos no presente, a herança da influência chinesa para as futuras gerações de Moçambique não será muito positiva", considerou.
Ribeiro acrescentou que "a componente social e ambiental está mais fraca do que devia estar e este é um problema que deve preocupar Moçambique, que precisa de criar regulamentação para defender as riquezas do país".
O comércio bilateral entre Moçambique e a China atingiu 208 milhões de dólares (154 milhões de euros) em 2006, mais 26 por cento em comparação com 2005.
Nos últimos anos, a China passou de 26º para sexto investidor em Moçambique, com um número crescente de empresas chinesas a entrar em Moçambique, sobretudo na área da construção.
As empresas chinesas estão a construir mais de um terço das estradas de Moçambique, desenvolvendo também projectos na área de infra-estruturas de água e saneamento básico.
Apesar das exportações moçambicanas para a China, na maioria madeira e gergelim, terem crescido 38,1 por cento entre 2004 e 2005, a balança comercial é ainda favorável … China, que exportou em 2005 bens no valor de 71 milhões de euros, importando de Moçambique o equivalente a 59 milhões de euros.
A cooperação entre os dois países, que remonta ao apoio que Pequim concedeu à FRELIMO na luta armada contra a dominação colonial portuguesa, traduz-se em acções de cooperação económica e comercial em áreas como a agricultura, industria mineira, construção de infra-estruturas e formação de recursos humanos.
A China construiu e financiou em Moçambique algumas das mais importantes infra-estruturas da capital, como os edifícios do Parlamento, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Centro de Conferências Joaquim Chissano, tendo Pequim anunciado também o financiamento da construção do futuro estádio nacional do país.
NOTÍCIAS LUSÓFONAS - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 00:47 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Macau - China | Permalink | Comments (1)
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OS juristas que a Universidade Eduardo Mondlane (UEM) coloca à disposição da jovem nação moçambicana, devem estar comprometidos não só na melhoria dos serviços prestados ao povo, mas também à altura de corrigir o que até aqui tem constituído impedimento ao desenvolvimento dos cidadãos, segundo defendeu ontem, em Maputo, Filipe Couto, Reitor da instituição.
Maputo, Terça-Feira, 22 de Maio de 2007:: Notícias
Para Couto, muitos são os casos em que os juristas, no lugar de defender os cidadãos, procuram tirar proveito próprio, dificultando a todo o custo a viabilização dos processos determinantes para a vida dos concidadão.
Falando na apresentação de Adelino Muchanga aos restantes colegas da Faculdade de Direito, onde este passa a dirigir em substituição de Taibo Mucobora, transferido para a Faculdade de Economia,. Filipe Couto desafiou os docentes a leccionarem de modo a que a UEM forme quadros com capacidade suficiente de interpretar melhor a constituição, pondo de lado tudo que possa criar revolta no seio dos cidadãos.
“As leis são para favorecer e os juristas devem trabalhar arduamente para a sua melhor e adequada interpretação. É preciso trabalhar para diminuir o que é mais difícil, contornando assim, o mais difícil” – disse.
Citou como exemplo, casos em que milhares de cidadãos acabam sendo impedidos de arranjar emprego ou desempenhar qualquer outra actividade por falta de Certidão de Nascimento quando, segundo ele, o Bilhete de Identidade pode servir. Assim, segundo ele, “é preciso diminuir a carga de burocracia para viabilizar as pretensões do povo”.
A Faculdade de Direito tem mais de 1400 estudantes assistidos por 90 docentes, entre contratados e efectivos.
Esta semana a UEM viu empossados 12 novos directores de diferentes áreas a quem o Reitor pediu muito empenho de modo a ombrear com as diferentes universidades da SADC, principalmente no que concerne ao domínio da língua inglesa, quando as fronteiras da região forem abertas.
Posted on 22/05/2007 at 00:36 in Sociedade | Permalink | Comments (0)
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Revista de negócios sul-africana premeia
* Ao edil foi atribuída a “Flecha de Diamante” e ao Conselho Municipal da Beira a “Flecha de Prata”
Daviz Simango, presidente do Conselho Municipal da Beira, acaba de ser premiado pela revista PRM.Africa («Professional Managment Review-Africa») como o melhor presidente de todos os municípios em Moçambique, no ano de 2006. Coube-lhe a distinção de “Diamante”. A mesma iniciativa distinguiu o Conselho Municipal da Beira, dirigido pelo filho do ex-vice-presidente da Frente de Libertação de Moçambique, Reverendo Uria Simango, com o Prémio de “Prata”. Os “Flechas” de “Diamante” e “Prata” serão entregues aos galardoados numa cerimónia a ter lugar no próximo dia 27 de Maio, durante um pequeno-almoço de negócios no Hotel Polana, em Maputo.
A escolha do engenheiro Daviz Simango para merecer a “Flecha de Diamante” foi feita, segundo os organizadores do prémio, em resultado de um processo de recolha de percepções realizado entre Outubro e Novembro do ano passado no país.
A “Flecha de Diamante” atribuída pela conceituada revista de negócios sul-africana ao edil da Beira foi na categoria de “Presidentes de Municípios merecendo reconhecimento especial por realizações o ano passado” (2006) refere a publicação.
A “Flecha de Prata” foi atribuída ao Conselho Municipal da Beira liderado por Daviz Simango na categoria “Cidades e Vilas que mais fizeram pela melhoria de vida social em Moçambique”.
Ainda não foram nomeados os demais premiados.
Na versão anterior deste certame promovido pela revista PMR da África do Sul, o Dr. Eneias Comiche fora galardoado com a “Flecha de Diamante” seguido do Eng. Daviz Simango e em terceiro lugar pelo Dr. Carlos Tembe, presidente do Município da Matola.
A excepção do eng. Daviz Simango que é membro da Renamo, os outros dois autarcas são da Frelimo. Carlos Tembe, no entanto, esteve refugiado em Portugal durante a Guerra Civil que terminaria há 14 anos através da assinatura dos acordos de Paz de Roma e nesse interregno da sua vida foi colaborador no Gabinete de Estados da Renamo em Lisboa.
Segundo a revista, apuramento é baseado nas percepções dos respondentes – empresas e funcionários seniores moçambicanos. Os resultados basearam-se em 2.998 opiniões.
CANAL DE MOÇAMBIQUE - 22.05.2007
Posted on 22/05/2007 at 00:25 in Municípios - Administração Local - Governo | Permalink | Comments (9)
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À Electricidade de Moçambique
Em acidente ocorrido na tarde de domingo, no bairro de Mutauanha, arredores da cidade de Nampula, uma viatura pesada derrubou, num embate violento, dois postes de transporte de energia eléctrica, provocando à empresa Electricidade de Moçambique (EDM) avultados danos materiais, avaliados em cerca de três mil dólares americanos.
O sinistro, alegadamente causado por excesso de velocidade do camião de marca Volvo, com chapa de inscrição MNP-79-13, era conduzido por Abudo Abudo, um dos motoristas do membro da Comissão Política e deputado da Assembleia da República, pela bancada da FRELIMO, Alberto Joaquim Chipande.
Testemunhas oculares disseram que, na altura, o motorista ordenou aos agentes da Policia Militar (PM) que escoltam os carros a partir da cidade do Maputo, para escorraçarem a policia Municipal, bem como os populares que tentavam aproximar-se do local para se inteirarem do sucedido.
Refira-se que o camião acidentado faz parte de uma frota de quatro viaturas que têm por destino a província vizinha de Cabo Delgado.
Entretanto, Luís Amado, director da EDM, Área Operacional de Nampula, disse que uma equipa de técnicos está já a proceder a substituição do material danificado.
WAMPHULA FAX - 22.05.2007
NOTA:
-Quem vai pagar?
-Ser motorista do "patrão" Alberto Chipande dá direito a "ordenar à polícia"?
-Será que ainda vamos ver esta frota a transportar madeira, em Cabo Delgado?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Posted on 21/05/2007 at 20:09 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (0)
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Civis da região Norte de Casamance, no Senegal, estão, de novo, a ser deslocadas na sequência de renovados combates entre grupos rebeldes. Centenas de pessoas terão procurado refúgio na vizinha região fronteiriça com a Gâmbia, em busca de segurança.
O jornalista local Alpha Jallow viu centenas de milhar de aldeões do Norte de Casamance fugiram da região durante os últimos dias. Diz Jallow que os refugiados se encaminharam para a zona fronteiriça com a Gâmbia, onde esperam encontrar protecção junto da Cruz Vermelha ou de familiares já a viver em aldeias naquela região.
Aquele repórter falou com muitas das pessoas que estão a fugir, uma vez que a situação é muito perigosa: “Acabei de falar com uma mulher que veio de Balaye e ela diz que ali ainda há tiroteio e que estão a ouvir tiros esporádicos um pouco por todo o lado. Porque sabem que a situação é bastante perigosa decidiram fugir”.
Alpha Jallow adianta que muitas pessoas parecem aterrorizadas e exaustas e têm que percorrer longos percursos para encontrar um local seguro:
“A senhora com quem falei estava bastante desesperada porque a vi com os seus dois filhos. Estava cansada, bastante desfigurada com o esforço, porque teve que caminhar uma longa distância para conseguir transporte que a trouxesse a Bidgorna. Ela disse que, em Bidgorna, irá ficar em casa de familiares, até que as coisas acalmem”.
Robert Reeve, um analista da organização britânica Chatham House disse que fugir para a Gâmbia é um destino comum para a população civil desalojada da região de Casamance: “A maior parte do tempo, há sempre cerca de seis mil refugiados senegaleses de Casamance na Gâmbia. Mas, para lá vão mais uns milhares, provenientes do Norte, onde os combates parecem estar mais activos, durante o último ano”.
De acordo com Jallow, as facções rebeldes estão a competir pelo controlo de território na região. E adiantou que a aliança dos grupos rebeldes que combatem a ala da linha dura das Forças do Movimento Democrático em Casamance, liderada por Salif Sadio. As facções rebeldes dissidentes acusam a facção de Sadio de estar a aterrorizar as populações locais e de controlar o comércio da zona.
Os rebeldes de Casamance têm vindo a combater por uma maior autonomia para aquela região, que faz fronteira com a Gâmbia e a Guiné-Bissau, desde o início dos anos 80, mas tem havido um aumento das divisões no seio o movimento.
Os principais líderes rebeldes assinaram um acordo de paz com o Senegal em 2004, mas os combates nunca pararam completamente, porque alguns rebeldes nunca concordaram com as conversações.
Os recentes assassinatos de vários funcionários do governo senegalês em Casamance continuam por resolver.
MOZMUNDO - 18.05.2007
Posted on 21/05/2007 at 15:17 in África - SADC | Permalink | Comments (0)
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Faruk Gadit, cidadão que se queixa da usurpação do seu imóvel pelo filho da Primeira-Ministra,Luísa Diogo, Nelson Diogo, disse ao Matinal que continua a aguardar pela resposta do Tribunal Administrativo, no que respeita ao recurso de agravo por ele submetido.
Trata-se de um imbróglio sobre a casa localizada na Avenida do Zimbabwe, em Maputo, ostentando o número 120, que é reclamada por Gadit, que nos exibiu a cópia do contrato de arrendamento, endereço da moradia em duas listas telefónicas, em seu nome, e recibos de pagamento de água e luz.
Faruk Gadit, cujo dossier já entrou para a Administração do Parque Imobiliário do Estado, o Ministério das Obras Públicas e Habitação, Procuradoria-Geral da Cidade de Maputo e até ao gabinete do Chefe de Estado, reafirma que “ não vou descansar enquanto não vir este problema resolvido.
A casa é minha e proveio com sustentação documental.
Não percebo o que está por detrás desta demora, mas o certo é que o Tribunal Administrativo pediu que eu tivesse o patrocínio de um advogado. Fi-lo e continuo á espera da resposta do meu recurso”.
O nosso entrevistado adianta que “fiquei muito tempo sem achar o meu contrato de arrendamento, mas quando o achei eles ficaram estupefactos. Expus tudo e apresentei provas documentais”.
Actualmente a casa ora em disputa foi sub-alugada á empresa de segurança Arkhé, que paga milhões de
dólares.
Entretanto, a Renamo, através do deputado Eduardo Namburete, denunciou esta situação no parlamento.
“Como é que se explica que um filho menor da Primeira-Ministra seja responsável de um agregado familiar
que inclui irmãos, o pai e a mãe, usurpando a casa a um cidadão honesto, e que cumpre as suas
obrigações?”, foi questionado na altura.
SJ - MATINAL - 21.05.2007
Posted on 21/05/2007 at 15:06 in Justiça - Polícia - Tribunais | Permalink | Comments (1)
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