A musicalidade de qualquer língua baNto de Moçambique é verdadeiramente fantástica. Eis um paradigma da nossa riqueza desprezada durante décadas e décadas. O problema não estará na dita etnia (do grego Etnos-Nação) mas na política totalmente anti-cultural de qualquer regime que desvalorize a sua própria origem. E foi o que aconteceu em Moçambique no pós-independência. Do sistema colonial manteve-se esse desprezo anti-natura.
Apesar do nosso S.M., gostar de cantar: "Não vamoos esqueceeer o tempoo que passooou"…Esqueceram-se totalmente e rapidamente.
A Frelimo perdeu a grande oportunidade histórica de fazer uma verdadeira e pacífica revolução cultural…o povo multicolor (arco-íris) de Moçambique estava receptivo às mudanças para uma afro-moçambicanização - moderna - mesmo usando a língua portuguesa como plataforma de união reforçada pela libertação das línguas nacionais…
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