A desordem é total
“Isto já deixou de constituir um lugar sagrado. Os munícipes transformaram o cemitério de Lhanguene num lugar público de diversão – não respeitam as campas. Está sendo difícil controlar a situação porque o cemitério é grande e nunca se sabe quem mora dentro do cemitério e quem não é daqui” – Alexandre Libombo, administrador dos cemitérios”
Maputo (Canal de Moçambique) – O Cemitério de Lhanguene em Maputo que como qualquer outro se supõe que seja um lugar de veneração aos mortos e onde haja respeito, já deixou de o ser. O «Canal de Moçambique» já abordou várias vezes o tema e volta agora meses depois, de novo ao assunto. Agora está claro: já ninguém tem mão no que por ali se passa! As próprias autoridades dizem que já não sabem o que fazer. Há agora até quem reside dentro do recinto do cemitério e pessoas tidas como oriundas da periferia da cidade são acusadas de desrespeito pelos actos fúnebres e de profanarem campas. Os familiares de quem ali está sepultado queixam-se de haver munícipes que usam aquele cemitério como “um local de baile” e de estarem a “danificar as campas”.
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