Hoje Moçambique celebra o seu 32º aniversário de elevação à categoria de Estado independente. Volvidos esses anos, o nosso canal auscultou de alguns académicos o balanço que fazem das acções até aqui empreendidas. Apesar de, na sua maioria, serem favoráveis e reconhecerem o esforço do Governo, reiteram que existe uma estrada longa por se caminhar. E para se alcançar uma independência que ultrapasse as fronteiras políticas, foram unânimes em apontar a aposta na educação como uma alternativa real. Olhando para o passado e para o presente - que ruma à uma integração regional - afirmaram estar receosos...
32 Anos após a proclamação da independência, o filósofo Silvério Ronguane faz um balanço positivo das acções encetadas pelo Governo. Questionado sobre a existência real da independência de Moçambique, Ronguane foi peremptório em afirmar que ela “existe, porque os moçambicanos alcançaram o direito de escolher os seus destinos”.
Para este académico, com a independência, os moçambicanos assumiram a liderança do país em todos os aspectos. “No tempo colonial os aspectos culturais eram tidos como coisas exóticas e para turistas, mas com a independência passaram a fazer parte do nosso espólio cultural. O direito à educação estendeu-se a todos os moçambicanos, houve empoderamento económico (...)”.
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