Depois das Viúvas da nossa terra
Fabrício Sabat, pode-se considerar um homem visivelmente satisfeito.
Recentemente gravou um DVD pela chancela da discográfica Olá África do empresário Navid Navid e muito brevemente vai editar o seu segundo livro depois das ‘Viúvas da nossa terra’.
Trata-se sem dúvidas de ‘Memórias soltas’ um livro que retrata a estória contada pelo povo para o povo, cujos depoimentos são retratados em primeira pessoa pelas pessoas trazendo um pouco do passado para o presente.
No seu livro Fabrício Sabat, entrevista assassinos confessos, prostitutas, o primeiro homem da Renamo que deu o primeiro tiro, quantas pessoas eram e porque surgiram como guerrilheiros.
Sabat, conta no ‘Memórias soltas’ estórias de ex-presidiários que falam das suas vidas nas cadeias. Para a edição deste livro, Sabat, contou com o apoio da Mozal e de risco próprio, uma vez que teve que percorrer o país do Rovuma ao Maputo.
De recordar que este jovem escritor e jornalista moçambicano foi o homem que promoveu a bandeira Nacional, um símbolo que tem nos últimos dias atraído milhares de moçambicanos e não só.
Só para ilucidar, este intelectual fez uma bandeira considerada como a mais comprida do país atendindo 13 metros de cumprimento e 6 de largura chegando a pesar 7 kilos.
Mohamed Siad - O AUTARCA - 26.06.2007