Estado «sacou-lhes» mais de 230 mil contos
O Estado meteu ao bolso mais de 231 mil contos pertencentes a cidadãos portugueses que tinham depósitos nos consulados nacionais em Moçambique. Em 199 7, um despacho «traiçoeiro» do actual ministro das Finanças (à época secretário de Estado do Tesouro e Finanças) «roubou» a 1150 portugueses o direito a reaver o seu dinheiro
“Temos sido enganados, têm andado a brincar connosco, mas nós não desistiremos do que é nosso. Muitos de nós estamos velhos, mas até à morte não descansaremos até sermos ressarcidos”, dizem os espoliados de Moçambique
A guerra civil que estoirou no território moçambicano por altura da declaração de independência obrigou-os a fugir. Para trás deixaram todos os bens acumulados ao longo de décadas de trabalho. O importante era salvar a vida. Hoje, mais de 30 anos passados sobre a chamada «descolonização exemplar», mais de um milhar de cidadãos portugueses continua sem ver a cor do seu dinheiro que o Estado prometeu pagar-lhes.
A luta para reaverem o que lhes é devido dura há anos. Há demasiados anos. O assunto tem passado pelos sucessivos governos, sem que nenhum o tenha resolvido. Apesar das inúmeras promessas feitas nesse sentido.
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