Apesar de estar em vários «bussiness»
No último número da revista «TVzine», que tem como editora a assessora de imprensa do presidente da República Armando Guebuza, a “jornalista” Marlene Magaia, pode-se ler uma entrevista interessante com o general na reserva, Joaquim Alberto Chipande, o tal que os manuais oficiosos asseguram ser a autor do tiro que marcou o início da Luta de Libertação Nacional. Nela este histórico da Frelimo, pese o facto de estar envolvido em vários interesses empresariais, diz: “não me considero empresário; sou um político e por vezes a forma de servir melhor é apoiar projectos que são a favor do desenvolvimento e em que posso dar um contributo, se solicitado”.
Na mesma entrevista foi focada a sua participação no Corredor de Nacala, mas o discurso
de Alberto Chipande não mudou de tom e disse: “Não sei se sou empresário por estar nesse projecto, considero-me sim um político que vive a política que o país precisa” (sic).
Importa sublinhar aqui, que uma das «holdings» de que o General que “vive a política que o país precisa” é sócio – o «Grupo Mecula» – de acordo com o último relatório do Tribunal Administrativo (TA) tem ainda uma dívida de 8,72 milhões de meticais novos (saldo de 31 de Dezembro de 2005), após ter reembolsado nesse ano cerca de 310 mil MT (então foram 310 milhões da Velha Família), com o Tesouro moçambicano.
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