Lide Lídime
Por Afonso dos santos
Certamente que há muitas razões para pensar que estão a surgir, cada vez mais, no país, coisas bastante positivas. E eu gostaria de citar aqui, como exemplo, o caso do artigo intitulado “A partidarização do Estado em Moçambique”, da autoria de Ismael Mussá, publicado na sua coluna jornalística “Sem o pé no travão”, no jornal “Zambeze”, no 250, de 5 de Julho de 2007.
A ideia mais interessante, exposta por Ismael Mussá, é a de que a extrema partidarização do Estado vai conduzir à sua despartidarização. Isto pode parecer um paradoxo, mas corresponde à ideia dialéctica de que, quando um sistema atinge um ponto de saturação, um ponto culminante de contradição e conflito, começa a atrofiar-se, declina, e novas forças criam um novo sistema. Um dos aspectos da saturação, neste caso, é o da saturação do grau de incompetência.
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