`As críticas dos países ricos à corrupção nos pobres têm pouca credibilidade enquanto suas instituições financeiras estiverem sentadas sobre a riqueza roubada das pessoas mais pobres do mundo´, declara Akere Muna, vice-presidente da Transparência Internacional.
Em recente levantamento, a Transparência Internacional elaborou um `ranking´ segundo a estimativa sobre o grau de corrupção entre funcionários públicos e políticos.
Moçambique posicionou-se na 111ª posição desse `ranking´ com 2.8 pontos o que mostra que não houve melhorias na questão da corrupção e transparência no país visto que no `ranking´ de 2006 o país estava na 99ª posição.
`Os centros financeiros globais são os culpados por permitir que autoridades corruptas escondam e invistam dinheiro´, afirmou a Transparência Internacional, citando o exemplo de Nigéria e Filipinas, onde as autoridades se apropriam de milhões de dólares.
Entre os países com nota abaixo de 3, onde figura Moçambique, a sensação da população é de corrupção generalizada e 40% desses países são classificados pelo Banco Mundial como países de baixa renda.
A população como um todo é uma das responsáveis pela perpetuação da corrupção nos seus países, na medida em que utiliza artifícios como o `jeitinho´ ou a `cunha´ para escapar da punição pelos actos ilícitos cometidos ou obter vantagens.
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