O GOVERNO moçambicano deve agir com maior celeridade em busca de um maior protagonismo em termos de quem deve, efectivamente, ocupar espaço no regadio do Chókwè, por forma a se colocar ponto final ao sub-aproveitamento a que estão votados mais de 30 mil hectares de terra naquele vele, não obstante, os grandes investimentos recentemente realizados pelo Estado. Quem assim o defende, é o engenheiro Jorge Mabai Tembe, figura que em 1977, foi destacada pelo então Presidente Samora Machel para dirigir a instalação do Complexo Agro-Industrial do Limpopo, ou simplesmente CAIL.
Maputo, Segunda-Feira, 15 de Outubro de 2007:: Notícias
Actualmente à frente de uma organização não-governamental que opera no Chókwè, Jorge Mabai Tembe não se mostra alheio aos problemas que enfermam o “celeiro da nação” e considera que o governo está a agir com alguma lentidão ou mesmo timidez na tomada de uma posição definitiva que possa trazer de volta Chókwè a esse estatuto. Na entrevista esta proeminente figura na área da agricultura defende que a viabilização do vale do Limpopo, um dos maiores sistemas de regadio da África Austral, passa pela redistribuíção de terras por intervenientes dotados de meios tecnológicos, humanos e financeiros para investir naquelas infra-estruturas. Ilustra as suas teorias apontando o sucesso que vem sendo alcançado em Chókwè, pela empresa Moç Fer.
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