O grupo Camargo Corrêa deverá abrir uma fábrica de clínquer, produto base do fabrico de cimento, na costa de Moçambique, disse à macauhub em São Paulo um responsável da companhia brasileira.
“Hoje, é mais viável uma planta de clínquer mais perto da costa [moçambicana], para facilitar a exportação”, disse José Édison Barros Franco, director superintendente da "holding".
O produto, ainda de acordo com o director da Camargo Corrêa, deverá ser exportado e "a moagem e outros processos industriais [para se chegar ao produto final, o cimento] seriam feitos mais perto do cliente".
Barros Franco afirma que o projecto inicial era a construção da fábrica de cimento em parceria com a Vale do Rio Doce na região de Moatize, na província de Tete, no interior de Moçambique.
Em Julho, o governo moçambicano entregou oficialmente à Vale do Rio Doce os direitos de exploração de carvão na mina de Moatize com reservas estimadas em 2,5 mil milhões de toneladas, por 25 anos.
Com a opção de erguer a unidade em uma região costeira, o investimento da Camargo Corrêa deverá ser uma iniciativa própria, sem ter a Vale como parceira, disse o responsável da Camargo Corrêa.
(macauhub) - 25.10.2007