O comando-geral da polícia são-tomense foi hoje ocupado por elementos do Corpo de Intervenção, que sequestraram o comandante e deram 48 horas ao governo para aceitar as reivindicações, disse à Lusa o porta-voz dos revoltosos.
Segundo o 1º subchefe Wilson Quaresma, porta-voz do Corpo de Intervenção, vulgarmente conhecidos por "ninjas" participaram na acção os 100 elementos desta força especial, formada em Angola em 2003-2004.
Juntamente com o comandante-geral Gilberto Andrade, foram feitos reféns "mais de uma dúzia de agentes", precisou Wilson Quaresma, adiantando que se não obtiverem uma resposta favorável do governo passam "ao Plano B".
Em causa está a alegada falta de pagamento do subsídio previsto na formação que receberam em Angola e a construção de um quartel para esta força especial.
LUSA - 08.10.2007
