ERA sábado, 13 de Outubro de 2007. Dombe, a sede do posto administrativo com o mesmo nome, no distrito de Sussundenga, estava engalanada de dísticos. Danças aqui e acolá, cânticos de estudantes e de vários outros grupos culturais, entre religiosos e tradicionais, emprestavam a Dombe um ambiente de verdadeira festa. A alegria era sedutora, contagiante e transbordava na face de cada um dos residentes daquele que foi o bastião dos “chimuendjes”, homens armados que surgiram no pôs-guerra dos 16 anos e que, conforme se alegava, preparavam-se nas matas de Mafusse e de Sitatonga para atacar o regime de Robert Mugabe.
Interrompendo a principal via que atravessa a sede do posto, na entrada para quem vem da sede de Sussundenga, a enorme multidão aguardava pela chegada da delegação do Ministério das Obras Públicas e habitação e do Governo da província de Manica que ia a Dombe assinar o contrato de adjudicação da empreitada para a construção de três pontes, sendo duas em Dombe, sobre os rios Lucite e Mussapa, e a terceira, em Mavonde, sobre o rio Nhancurara, no distrito de Manica.
Leia em:
Download reconstruo_de_trs_pontes_em_manica.doc