Pelo menos 320 empresas industriais encontram-se neste momento paralisadas no país, e o Ministério da Indústria e Comércio diz que algumas dessas unidades, entre as quais a Texlom, localizada na Matola, vão ser reactivadas já em 2008.
O director nacional da Indústria, Sérgio Macamo, disse que em Junho do próximo ano, a Texlom, paralisada há cerca de 20 anos, já vai começar a produzir vestuário para exportação.
Na reabilitação desta unidade fabril está envolvida a Rede Aga Khan para o Desenvolvimento. Numa primeira fase, a fábrica vai empregar cerca de 700 mulheres moçambicanas.
Sérgio Macamo anunciou também que a empresa Vidreira de Moçambique, localizada na zona industrial da Machava, que se encontra paralisada há mais de 10 anos, deverá voltar a laborar a partir de meados de 2008.
Um grupo empresarial sul-africano está neste momento a desenvolver acções com vista ao arranque efectivo daquela unidade vocacionada à produção de garrafas, e Macamo referiu que “uma estimativa optimista permite-nos afirmar que pelo menos até meados do próximo ano teremos desenvolvimentos positivos em relação à Vidreira”.
Macamo declinou-se a revelar o montante envolvido na reactivação da empresa “porque ainda está em curso todo o processo de preparação do arranque, mas o que é facto é que em meados de 2008 tudo estará pronto para esse arranque”.
A Vidreira vai manter a mesma linha de produção, e embora possam haver ligeiras alterações, essencialmente vai ser produção de garrafas para abastecer os grandes consumidores que são a Cervejas de Moçambique e a CocaCola entre outras indústrias que fazem o processamento de frutas e se dedicam ao fabrico de bebidas de um modo geral.
O PAÍS - 24.11.2007