Análise numa perspectiva da Sociologia da Cultura
Por João Craveirinha
É da praxe humana chorar os mortos com pesar (ou mostrar pesar falso) ainda que não seja universal no caso dos asiáticos e da tradição de alguns povos africanos e australianos (ditos aborígenes). Em algumas dessas tradições antigas, a passagem para outra vida seria de “festa” (fim de mandato neste mundo – descanso eterno) e não de luto preto, mas branco sinal de vazio e luz para “essa viagem sem retorno” na perspectiva de acerto de contas pendentes se foi um mau carácter em vida. “O que se semeou se colherá”. Sentir verdadeiro pesar pelos mortos é também comum em alguns animais da selva como os elefantes, lobos etc cetera. Só o crocodilo é que “chora por prazer” ao antever a presa. Daí as “lágrimas de crocodilo”. Também há humanos assim.
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