INSCREVER os pouco mais de dez milhões de eleitores previstos para o recenseamento eleitoral de raiz que decorre desde Setembro último e realizar eleições autárquicas, provinciais e legislativas credíveis e que sejam aceites por todos os intervenientes, particularmente pelos vencedores e vencidos, constituem as principais aposta para o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) para os próximos meses, segundo defendeu, em entrevista ao “Notícias”, o director-geral desta instituição. Felisberto Naife referiu ainda que em 2007 o órgão que dirige conseguiu realizar um bom trabalho “depois de um começo algo conturbado” do recenseamento eleitoral.
Tal avaliação é baseada no facto de o STAE ter conseguido inverter a situação e registar mais de 70 por cento do universo previsto de cidadãos com 18 anos ou mais. Na ocasião, o DG do STAE mostrou-se, igualmente, apologista de uma cada vez maior profissionalização do órgão, como forma de reduzir os constantes conflitos resultantes das desconfianças políticas que sempre surgem durante a preparação e realização dos processos eleitorais. Nesta conversa, Felisberto Naife traçou, por outro lado, as linhas gerais daquilo que são as principais directrizes da sua direcção, destacando o melhoramento das condições de trabalho e de vida dos funcionários do STAE, a profissionalização e capacitação académica dos mesmos e a abertura que pretende implementar no relacionamento com o Governo, partidos políticos, doadores e a sociedade civil, no geral. Caro leitor, acompanhe, de seguida, a referida conversa:
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