Lindo, maravilhoso, o gesto do poderoso Mao Tsé Chavez ao atropelar o presidente da Colômbia para falar diretamente com o seu colega revolucionário Mao Tsé Marulanda Vélez, o dono das FARC, o braço armado do partido comunista colombiano, que vive nababamente na selva com os bilhões que lhe rendem as drogas, e com o seu amante.
Sorte para os três reféns que são libertados, uma delas que entretanto se envolveu com um dos terroristas assim que foi seqüestrada e com ele fez um filho.(A selva colombiana deve ser muito erótica)
Para assistir ao “solene” ato de entrega dos reféns, irão emissários de alguns países, neles incluído o Brasil. E quem vai representar o Brasil? Sexa Mao Tsé Marco Aurélio Garcia, o soviete supremo brasiliense.
Estará também presente um dos “afilhados” do Mao Chvez, ex da Argentina e marido da atual presidente, que se elegeu com vultuoso apoio financeiro do sheik mao venezuelano.
Não é necessário pensar muito para ver que esta operação deve envolver uma cartada decisiva em cima do sr. Uribe, presidente da Colômbia, não comuna.
Juntam-se os maus todos, aliás os maos; o Mao Hugo Chavez incentiva o colega revolucionário colombiano, com o apadrinhamento do brasiliense, e a Amazônia poderá ser um corredor perfeito para fornecimento do que quer que seja às FARC (armamento pesado ?), com dinheiro da cocaína ou do petróleo, e os olhos fechados do Brasil, que nem forças armadas têm para controlar o território.
Na cara dura, a guerrilha avança, livre, apoiada pela loucura do caudilhismo “a la Fidel” e dos saudosos dos sovietes, que mandavam e aterrorizavam os seus povos,
O mundo assiste, não intervém, porque no fim das contas, o fabrico da cocaína é também um bom negócio para os EUA de onde saem os produtos químicos para a sua elaboração.
Com tecnologia militar atual, satélites, GPSs e tudo o mais não seria possível desmantelar o exército das FARC? Seria. Mas quem está interessado nisso?
De um lado vai a matéria prima e talvez do outro as armas. É um grande negócio.
Muita gente, miúda e graúda, a mamar nas costas da progressão dos débeis mentais.
Francisco G. Amorim - JORNAL DO BRASIL - 27.12.2007