EDUARDO Namburete, porta-voz da bancada da Renamo-União Eleitoral na Assembleia da República, reagiu às declarações do seu homólogo da maioria na AR, Feliciano Mata, dizendo que na casa do povo a Frelimo é advogado do Governo, porque nada mais faz senão votar, racional ou irracionalmente, a favor do Executivo. Segundo afirmou, muitas vezes, alguns deputados da bancada da Frelimo não concordam com determinada proposição ou matéria, mas são obrigados, por disciplina partidária, a votar a favor. Na entrevista que ontem concedeu ao “Notícias”, Eduardo Namburete criticou o alegado papel imparcial do presidente do órgão legislativo, Eduardo Mulémbwè.
Maputo, Sexta-Feira, 21 de Dezembro de 2007:: Notícias
Depois de entrevistar Feliciano Mata, porta-voz da bancada parlamentar da Frelimo na Assembleia da República, a reportagem do “Notícias” foi, igualmente, entrevistar Eduardo Namburete, também porta-voz, mas da bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral.
A pergunta colocada a Eduardo Namburete, tal como a Feliciano Mata, foi: “Que balanço a Renamo-União Eleitoral faz sobre a sua prestação na Assembleia da República no ano parlamentar de 2007?”
O porta-voz da minoria na Assembleia da República disse que, em termos de desempenho, o ano de 2007 foi dos melhores para a bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral. Segundo o interlocutor, foi visível a intervenção dos deputados da oposição quer no plenário, quer fora do órgão legislativo, designadamente nos círculos eleitorais, na comunicação social e nos órgãos de soberania. Salientou que a nível dos órgãos de soberania, a bancada parlamentar da Renamo-União Eleitoral interpôs recursos ao Conselho Constitucional sobre a inconstitucionalidade de algumas leis, designadamente promulgadas pelo Chefe do Estado.
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