“A integração regional para Moçambique é um falso alarme que nos trará aspectos negativos. A África do Sul, por exemplo, vai-nos engolir completamente porque tem uma economia mais avançada que a nossa. O processo é irreversível. O que nos resta é só esperar para ver que efeitos negativos isso poderá trazer para a economia nacional” – Silvestre Baessa Filipe, oficial de programas do «Grupo Moçambicano da Dívida»
O oficial de programas do Grupo Moçambicano da Dívida, (GMD), Silvestre Baessa Filipe afirmou em entrevista exclusiva ao «Canal de Moçambique» "ter uma visão diferente" sobre o assunto mais badalado de momento e que se refere à integração regional da «SADC». Segundo ele, para Moçambique "o assunto da integração regional constitui um alarme falso na medida em que não está preparado para concorrer com os outros países da região da «SADC» que já possuem uma máquina económica já preparada ao longo dos tempos e lançada como é o caso da África do Sul”.
Num assunto para o qual o Governo moçambicano tem bons olhos, de tal maneira que afirma que “apesar de constituir uma experiência nova para Moçambique, este será um momento oportuno para permitir um intercâmbio com os outros países das SADC em matérias de negócio”, Silvestre Baessa, quando solicitado a sustentar a sua tese disse sem papas na língua que “Moçambique não está preparado para competir com os outros países da SADC porque para além da economia que tem, a questão da integração regional nunca foi sua prioridade”. Mas porque hoje já se fala sobre o assunto ao nível da região Austral e a integração está já aí “o País decidiu acordar para o assunto e colocar toda a sua máquina económica não preparada para competir com países que já estão minimamente preparados e lançados na matéria”, diz Baessa.
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