Contrariamente ao que as autoridades da Indústria e Comércio diziam de que os preços não seriam agravados, os mercados, supermercados, mercearias, armazéns e demais estabelecimentos comerciais elevaram os preços de alguns produtos básicos superando o poder de compra de alguns consumidores, por sinal a maioria.
Maputo, Terça-Feira, 25 de Dezembro de 2007:: Notícias
Numa ronda efectuada ontem pela nossa Reportagem foi possível verificar que produtos como à batata, cebola, ovos, tomate, pimenta, óleo alimentar e à carne bovina registaram uma subida em quase todos os principais mercados da cidade.
Actualmente a batata reno é vendida, no Mercado Grossista de Zimpeto, a partir de 195 a 235 meticais, contrariando os 175 meticais que custava um saco de 10 quilogramas. A mesma quantidade de cebola é comprada a valores que variam de 220 a 230 meticais naquele local.
Já o ovo passou dos 50 para 60 meticais a dúzia e o tomate oscila entre os 130 a 250 meticais a caixa de 20 a 25 quilogramas. Os preços do óleo alimentar dispararam, passando a custar 260 a 290 meticais contrariando os anteriores 250 em que era vendido no Zimpeto.
Grande parte dos vendedores daquele local justifica este agravamento, alegando uma subida de preço na origem.
Os preços também sofreram agravamento em alguns supermercados e mercearias da cidade capital, nos quais produtos como à batata e a cebola chegam a custar acima de 250 meticais o saco de 10 quilogramas.
Nos mercados formais e informais, os preços de alguns produtos básicos sofreram igualmente uma alteração, principalmente carne e frango congelado. Por exemplo, carne de vaca custa actualmente 200 meticais o quilograma quando podia ser comprada a 120 a mesma qualidade e quantidade.
Os vendedores de alguns mercados são de opinião de que enquanto os preços continuarem a sofrer alteração junto dos fornecedores eles não têm outra alternativa senão alterar também os preços para poder obter algum lucro.
Entretanto, enquanto os custos de alguns produtos continuam a oscilar nos mercados e supermercados, o consumidor é obrigado a gastar mais do que o previsto para adquirir o que pretender.
Contudo, a variação dos preços parece não estar a perturbar os planos de alguns citadinos que, aproveitando o facto de estarem na posse dos seus salários, fizeram-se àqueles locais para preparar as festas de Natal.
Os supermercados da cidade continuam a registar enchentes consideráveis, por um lado, devido aos preços que são praticados, ligeiramente inferiores aos de alguns mercados, e, por outro, à facilidade de acesso.