Na Ilha de Moçambique
A cidade da Ilha de Moçambique acolhe, a partir de hoje, uma reunião sobre a harmonização e desenvolvimento daquele ponto da província, na qual farão parte membros do governo central e provincial,
parceiros de cooperação, entre outros actores.
Até ao fecho desta edição já se encontravam na Ilha de Moçambique para tomarem parte no encontro, os
ministros de Pesca, Turismo, Obras Públicas e Habitação, Educação e Cultura, Ciência e Tecnologia, Administração Estatal, e Planificação e Desenvolvimento, respectivamente Gadmiel Mutemba, Francisco Sumbana, Felício Zacarias, Aires Bonifácio Ali, Venâncio Massingue, Lucas Chomera, Aiúba Cuereneia. Enquanto o governador de Nampula é aguardado esta manhã.
Alfredo Matata, representante do Estado na Ilha de Moçambique, falando ao nosso jornal, disse que no encontro serão apresentados três projectos de desenvolvimento relacionados, nomeadamente com a construção de dois hotéis com 50 quartos cada, um dos quais na zona continental de Sangal, no Lumbo, e outro na região insular, para além da construção de 50 residências para férias turísticas e alocação de meios de transportes marítimos.
As propostas serão apresentadas pelas organizações norte-americanas Arco-norte e Tecnoserve, com representações na cidade de Maputo.
A fonte revelou, ainda, que a oportunidade servirá para apresentação do projecto Vila do Milénio, cujo
arranque está aprazado para Janeiro do próximo ano, envolvendo várias componentes sociais, incluindo actividades ligadas a técnicas de produção pesqueira, saneamento do meio, entre outras.
O nosso interlocutor disse que a iniciativa tem em vista incrementar o desenvolvimento da Ilha de Moçambique, sobretudo na área turística, devido às grandes potencialidades de que dispõe.
Indagado sobre os montantes envolvidos no processo, Alfredo Matata, considerou prematura qualquer quantificação, tendo, no entanto, observado que competirá às organizações executoras a criação das condições financeiras para a materialização dos mencionados projectos.
Falando acerca do fecalismo a céu aberto, uma prática cultural que vinha retardando a afluência de turistas à Ilha de Moçambique, a fonte revelou ter reduzido substancialmente com a reabilitação de um número considerável de sanitários públicos, cuja acção, ainda, está em curso.
WAMPHULA FAX - 28.12.2007