União Soviética impôs condições para assinatura de Relatório Factual
A delegação soviética junto da comissão de inquérito que investigou o acidente de Mbuzini impôs uma série de condições antes de assinar o relatório factual elaborado por peritos da África do Sul, Moçambique e da própria União Soviética e que continha todos os dados sobre o fatídico voo do Tupolev-134 em que perdeu a vida o Presidente Samora Machel. A revelação vem contida num manuscrito intitulado “Investigating C9-CAA” da autoria de Des Lynch, um antigo oficial da Força Aérea Sul-Africana e que integrou a referida comissão de inquérito.
Lê-se no manuscrito de Des Lynch, a que o «Canal de Moçambique» teve acesso, que a União Soviética objectou contra a menção feita no relatório preliminar de que o Tupolev presidencial havia aterrado no aeroporto de Mbala com excesso de peso. Isto resultara do reabastecimento da aeronave no decurso de uma escala técnica efectuada em Lusaka, menos de duas horas após o avião presidencial ter descolado de Maputo. Concretamente, o peso do Tupolev presidencial ao aterrar em Mbala, excedia o peso permitido para uma aterragem em segurança na pista daquela Base Aérea zambiana.
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